Em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira, no Centro do Rio de Janeiro, o presidente da Suderj e Secretário de Esporte, Eduardo Paes, ameaçou não renovar o convênio com Flamengo e Fluminense para jogar no Maracanã com custo reduzido. O secretário acredita que os preços estipulados para o Carioca, que chegam a R$ 40 para a arquibancada, são inaceitáveis. Ele disse que vai se reunir com o presidente da Federação, Rubens Lopes, e os presidentes do clubes para anunciar sua decisão. - Para minha surpresa, aumentaram o preço do ingresso de novo. Não dá para ganhar de todos os lados. Este ano passou da conta, não é aceitável. Tudo que é feito no estádio é custo do estado. Vamos ter que rever, mas não estou a fim de tirar dinheiro dos clubes. Vou ter uma reunião com o presidente da Federação (Rubens Lopes) nesta quarta e depois vou conversar com o Flamengo e o Fluminense. Ou baixam os preços ou o custo vai voltar ao que era. São os clubes que fixam os preços - afirma. Eduardo Paes lembrou que os clubes conseguiram ter lucro em jogos do Maracanã em 2007, o que dificilmente acontecia. Ele revelou que o Flamengo, por exemplo, economizou R$ 2 milhões no Campeonato Brasileiro. - O diferencial do ano passado no Carioca foi o torcedor, dentro de campo sabemos que não foi o melhor futebol do mundo. Trabalhamos para os clubes não terem tantos prejuízos. Flamengo e Fluminense pagavam RS 40 ou R$ 60 mil e hoje pagam R$ 5 mil. Vasco e Botafogo não tinham esse benefício. Pensei até neste ano em estabelecer uma meta de desempenho e, ao fim do campeonato, o que eu arrecadasse dividiria de acordo com alguns critérios, que seriam preestabelecidos - diz.
O presidente do Fluminense, Roberto Horcades, disse não acreditar no fim do acordo e protestou contra o que chamou de medida unilateral.
- Não posso acreditar que o Eduardo vá tomar qualquer tipo de medida unilateralmente. O aumento do preço dos ingressos foi decidido no arbitral da Federação. No contrato assinado entre Fluminense, Flamengo e CBF não está dito que os ingressos não podem ser majorados. Quem fixa o preço é a Federação, não somos nós - explica o dirigente tricolorFonte: GLOBOESPORTE.COM
O presidente do Fluminense, Roberto Horcades, disse não acreditar no fim do acordo e protestou contra o que chamou de medida unilateral.
- Não posso acreditar que o Eduardo vá tomar qualquer tipo de medida unilateralmente. O aumento do preço dos ingressos foi decidido no arbitral da Federação. No contrato assinado entre Fluminense, Flamengo e CBF não está dito que os ingressos não podem ser majorados. Quem fixa o preço é a Federação, não somos nós - explica o dirigente tricolorFonte: GLOBOESPORTE.COM
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