O último camisa 1 que marcou história no Fluminense foi Paulo Vitor, goleiro do time que se sagrou tricampeão carioca em 1983, 1984 e 1985 e, também, conquistou o único título brasileiro do Fluminense em 1984. Depois de dois anos nas Laranjeiras, Diego, que foi contratado junto ao Atlético-PR após ser o melhor goleiro da Copa Libertadores 2005, tem a chance de se firmar no gol do Fluminense após 24 anos sem alguém que assumisse, com confiança dos torcedores, a camisa 1 tricolor.
Em entrevista exclusiva, Diego abriu o coração. Falou sobre sua relação com seus companheiros de time, sobre sua vontade em assumir o gol tricolor, das dificuldades que o Fluminense encontrará na Copa Libertadores e fez questão de ressaltar que o que vem pela dedicação e o suor do trabalho faz o jogador ter a sensação de que a vitória pessoal é maior.
De melhor goleiro da Copa Libertadores 2005 a terceiro reserva do Fluminense em 2007. Diego comenta a situação, sua volta por cima nas Laranjeiras e garante que não se arrependeu em ter escolhido o Fluminense em 2005, mesmo tendo recusado proposta do Santos de Vanderlei Luxemburgo, na época.
Em entrevista exclusiva, Diego abriu o coração. Falou sobre sua relação com seus companheiros de time, sobre sua vontade em assumir o gol tricolor, das dificuldades que o Fluminense encontrará na Copa Libertadores e fez questão de ressaltar que o que vem pela dedicação e o suor do trabalho faz o jogador ter a sensação de que a vitória pessoal é maior.
De melhor goleiro da Copa Libertadores 2005 a terceiro reserva do Fluminense em 2007. Diego comenta a situação, sua volta por cima nas Laranjeiras e garante que não se arrependeu em ter escolhido o Fluminense em 2005, mesmo tendo recusado proposta do Santos de Vanderlei Luxemburgo, na época.
Confira a entrevista exclusiva:
LANCENET!: Você chegou a ser o terceiro goleiro do Fluminense. Em nenhum momento pensou em deixar o Fluminense em prol de um novo desafio?
Diego: Este foi o momento mais turbulento de minha carreira. Nunca consegui jogar tão bem no Fluminense como joguei no Juventude e no Atlético-PR. Mas eu não apagaria nada da minha vida. Precisava passar por isso e estou valorizando muito essa oportunidade que o Renato está me oferecendo.
L!: Esse jogo contra o Cardoso Moreira, dia 19, servirá como um recomeço para sua carreira?
Diego: Vocês podem escolher. Seria um recomeço da minha carreira ou um início da minha trajetória no Fluminense. Mas falando sério, tive quatro lesões aqui. Um estiramento na coxa no jogo pela Copa do Brasil no Mato Grosso, uma lesão no ombro, uma no púbis e a última foi quando bati o joelho na trave.
L!: Boatos dizem que você não tem uma boa relação com alguns companheiros do elenco. Isso é verdade?
Diego: Cara, sou uma pessoa educada e que tenho respeito e carinho por todos. Esse comentário me pega até com surpresa, pois nunca tive problema com ninguém. Na verdade, eu quero que o Washington faça muitos gols, que o Leandro Amaral seja ídolo, que o Dodô se dê muito bem, que o Thiago Silva se destaque ainda mais, que o Arouca continue sendo aquele incansável no meio-de-campo tricolor, que o Thiago Neves ganhe muitas outras bolas de ouro. Enfim, quero que todos saiam muito bem. Nunca tive problema com ninguém e junto do grupo, dos meus companheiros, quero ser lembrado pelo grupo vencedor que eu fiz parte.
L!: Você foi escolhido por 63% dos internautas ( 7875 dos 12.500 votos) como quem deveria ser o goleiro do Fluminense Como você entende essa situação mesmo estando um ano e meio sem jogar?
Diego: Quem sempre me deu força foram os torcedores, que sempre apoiaram meu trabalho. Eu ainda não mereci esse apoio, mas vou fazer tudo, com esta nova chance para ser merecedor de todo esse carinho e confiança que eles depositam em mim.
L!: Já que você está voltando ao time titular após um ano e meio, ninguém melhor do que você, melhor goleiro da Copa Libertadores 2005, para explicar os segredos da competição e analisar os riscos do Fluminense.
Diego: Já disputei essa competição duas vezes e foi maravilhoso. Todos jogadores sonham com esse título e eu cheguei perto. A oportunidade de conquistar agora é muito grande, já que o Fluminense montou um grupo excelente para 2008.
L!: Qual escola sul-americana mais representa perigo para o Fluminense na Copa Libertadores deste ano?
Diego: Os argentinos, com certeza, são os mais dificeis. Agora, temos boas equipes do México, do Paraguai e do Uruguai. Mas, os mais complicados mesmo, são os argentinos.
L!: Você conhece alguns dos adversários (LDU, Libertad, Arsenal ou Mineros) do Fluminense na primeira fase da Copa Libertadores?
Diego: Dos três, eu conheço bem o Libertad, do Paraguai. Em 2005, eles caíram na chave do Atlético-PR e não tivemos problemas contra eles. Ganhamos no Brasil e lá. Eles, na ocasião, foram os piores do grupo. Hoje, não sei como eles andam, mas a comissão técnica, em breve, vai nos informar tudo.
L!: E por falar em Copa Libertadores, o Fluminense tem um bom time para conquitar mais um título inédito?
Diego: Ter Leandro Amaral, Dodô e Washington é ter qualidade. Se eu fosse jogar contra eles, com certeza, eu não teria uma boa noite de sono antes do jogo. Veja bem, o Washington é o maior artilheiro de uma edição do Campeonato Brasileiro. O Dodô é um cara de uma categoria impressionante e o Leandro tem uma vitalidade e disposição que chamam a atenção. Temos um ótimo time, uma comissão técnica excelente e uma diretoria competente. Tudo isso contribui para que o Fluminense possa ir bem. Fonte:lancenet
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