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Notícias do Fluminense

Goleiro Felipe topa proposta do Fluminense

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Proposta Oficial do Fluminense pelo Goleiro do Corinthians "Felipe"


O Fluminense, oficialmente, apresentou nesta quinta-feira proposta aos empresários de Felipe para contratá-lo por empréstimo de um ano. Falta o sim do Corinthians, dono de 50% dos direitos econômicos do jogador. A outra metade pertence ao Bragantino e a um grupo de investidores, sendo 25% para cada um.
Além da proposta apresentada aos empresários de Felipe, o presidente do Fluminense, Roberto Horcades, enviou carta , como revela o LANCE!, ao diretor técnico do Timão, Antônio Carlos, e ao presidente Andrés Sanchez para reforçar o interesse em Felipe. Nela, Horcades pede para o Corinthians arbitrar um valor para compra ou empréstimo do atleta.
No documento entregue aos representantes de Felipe, o Fluminense não estipulou os valores, mas o goleiro aceitou. Apenas o clube do Parque São Jorge ainda não decidiu se aceitará a transação, já que tem contrato com o goleiro até 2011. Mas o clube poderá perder a queda-de-braço, apesar de ser detentor de metade dos direitos econômicos de Felipe.

Fluminense: A 9 é de Leandro Amaral

Tricolor só espera poeira baixar para atacante
se apresentar nas Laranjeiras


“Ele será o nosso camisa 9”, afirmou o assessor, pedindo para não ser identificado.
O técnico Renato Gaúcho conta com Leandro Amaral no comando do seu ataque. “É um dos maiores jogadores do Brasil na atualidade. tem cheiro de gol, joga para o time e tem um caráter invejável. Conto com ele no grupo”, elogiou Renato.
Outro atacante que mereceu elogios do técnico foi o centroavante Washington. Renato aprovou as atuações do artilheiro nas partidas que disputou no Mundial de Clubes, defendendo o Urawa Red, do Japão. Segundo o treinador, Washington provou que tem faro de gol e se comporta em campo como um verdadeiro matador.“O gol que ele marcou contra o Sepahan, na estréia do Urawa Red no Mundial, foi uma pintura, um gol de centroavante. Ele teve a técnica para se livrar dos zagueiros e inteligência para, quase perdendo o ângulo, tirar a bola do goleiro. Gostei muito do que vi”, disse o tricolor.
O time do Washington foi desclassificado ontem do Mundial, ao ser derrotado por 1 a 0 pelo Milan, da Itália. No domingo, o atacante será homenageado pelo Urawa Red. Ele deve se apresentar nas Laranjeiras no dia 20.
O jogador, que sofreu duas operações cardíacas, será avaliado por uma junta médica formada por cardiologistas renomados. “Ele será examinado de três em três meses. Não podemos arriscar”, garantiu o coordenador tricolor, Branco.
Fonte:Odia

Empresário diz que Jadson está 50% no Flu


Entre ficar apagado na Ucrânia ou brilhar no Brasil,
apoiador quer disputar Copa Libertadores

Enquanto Washington, Dodô, Leandro Amaral e Falcao Garcia são os nomes especulados para o ataque do Fluminense, o apoiador Jadson ganha força para reforçar o meio-de-campo do time na Libertadores de 2008.
O apoiador, que foi vice-campeão da Libertadores em 2005, pelo Atlético-PR, atualmente defende o Shaktar Donetsk, da Ucrânia. Contudo, a eliminação precoce do time na Liga dos Campeões faz com que uma negociação seja viável para que o apoiador se valorize no mercado internacional da bola.
Segundo o empresário Marcelo Robalinho, que assessora a carreira do apoiador, a Copa Libertadores é um fator determinante para o retorno do apoiador ao futebol brasileiro.
- Entre ficar apagado disputando o Campeonato Ucrâniano e disputar a Copa Libertadores, é claro que o Jadson perefe uma competição internacional - assegurou o empresário.
Marcelo Robalinho vai além e afirma que não são pequenas as chances do apoiador em vestir a camisa tricolor em 2008. O empresário garante até que o Fluminense é a única opção do jogador caso resolva voltar ao Brasil.
- O único clube que nos procurou foi o Fluminense. Tudo que foi falado sobre o Santos foi através da imprensa. Ninguém do Santos nos procurou e posso dizer que hoje o Jadson tem 50% de chances de ir para o Fluminense - afirmou.
Entretanto, o empresário faz uma ressalva: o tempo de contrato com o clube carioca pode ser pequeno.
- A nossa vontade é que ele retorne ao país, nem que seja para ficar apenas seis meses - encerrou.
Fonte:Lancenet

Um Show de Diogo Portugal





Clube investe pesado para ter Felipe

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007



Fluminense investe pesado para tirar Felipe do Corinthians
De acordo com informações da Rádio Tupi, o Fluminense vai investir pesado na tentativa de contratar o goleiro Felipe, do Corinthians. Apesar de ser o único jogador a se salvar da ira da torcida com o rebaixamento, o camisa 1 não aceitou a proposta salarial feita pelos dirigentes do Parque São Jorge para a renovação do seu contrato, que tem validade até 2011.
Felipe negou o reajuste salarial de 80% do Corinthians e alega que vem sendo mais valorizado por outros clubes do que pelo Timão. O Fluminense, por sua vez, oferece R$ 120 mil, contrato de três anos e inclui outros três jogadores no negócio (o goleiro Diego, além dos atacantes Rodrigo Tiuí e Lenny, atualmente no futebol português).
Porém, o empresário do atleta, Marcelo Goldfarb, afirmou nesta quarta-feira que é praticamente impossível o goleiro deixar o Corinthians.
Fonte: Odia

Video Cassetadas Mulheres

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Não levem a mau, é só pra descontrair!

Uma prévia para os tricolores


Golaço de Washington no Mundial de Clubes empolga Horcades e Renato Gaúcho

Uma ótima contratação . É esse o sentimento de todos no Fluminense quando o assunto é o atacante Washington. Principalmente depois do belo gol marcado por ele, ontem, na vitória por 3 a 1 do seu atual clube, o Urawa Reds, do Japão, sobre os iranianos do Sepahan pelo Mundial de Clubes da Fifa.

Mesmo empolgado com o futebol mostrado ontem, o técnico Renato Gaúcho fez questão de ressaltar que Washington não fez nada a mais do que está acostumado a fazer. "Não foi nenhuma surpresa para mim. Ele é um grande jogador e fez um golaço. Por jogadas como esta é que quisemos contratá-lo", disse Renato.

Além de Renato, quem também ficou feliz foi o presidente Roberto Horcades, não só pela técnica e o futebol mostrado pelo atacante, mas também pela parte física e o bom rendimento que o jogador teve durante a partida. Cardiologista respeitado, Horcades teve um olhar diferente para a atuação do jogador.

"Gostei muito da atuação dele. Já era admirador do futebol do Washington desde a Seleção Brasileira. Hoje (ontem), ele fez uma jogada sensacional e um golaço. Mas fiquei feliz mesmo foi com a movimentação que ele teve e por ele ter jogador o tempo todo", afirmou Horcades, lembrando que o jogador já fez uma operação no coração, além de ser diabético.

Apesar dos elogios, Horcades garante que esta atuação não mudará os procedimentos que serão utilizados para a contratação.

"Ele, como todos os jogadores contratados, irá passar por todas as rotinas e exames, ainda mais por ser cardiopata e diabético. Mas o médico particular dele é um amigo em que confio muito", garantiu Horcades, que participará da equipe que irá analisar o jogador, já que é um especialista.

"Nós vamos montar uma equipe para analisá-lo e eu estarei também, como presidente do clube e, obviamente, como cardiologista", concluiu.

Confirmação

Mesmo com todos os elogios feitos pelos membros do futebol tricolor, Washington ainda não assinou com o clube. Mas, o que poderia ser um motivo de preocupação para a torcida, principalmente por outras propostas que poderiam ser feitas, não passará de apreensão. É o que garante o empresário do jogador, Gilmar Rinaldi.

"Já está tudo definido. Mesmo que após o Mundial um outro clube desperte interesse por ele, não temos como voltar atrás. Só estamos esperando o contrato dele acabar, para ele se apresentar no Fluminense", garantiu Gilmar.

A chegada de Washington ao Brasil, que estava marcada para o próxima dia 15 foi adiada pra o dia 20, pois ele receberá uma homenagem do Urawa Reds.

Pela igualdade de direitos. Mas com equilíbrio.


Decidiram que 8 de março é o Dia Internacional da Mulher. Tudo começou quando mais de 100 mulheres morreram queimadas em uma indústria têxtil em Nova York. Elas reivindicavam jornada de trabalho igual a dos homens.

A data simboliza a luta feminina por igualdade de direitos e o fim da violência contra a mulher, e foi oficializada em 1910. Ainda hoje, as diferenças existem: apesar da carga horária ser praticamente a mesma, elas recebem menos. A grosso modo, 60% das vítimas de violência são mulheres. Enfim, é possível apontar injustiças sob diversos aspectos.


A especialista no tema Juliana Destro vai além na explicação. "O Dia Internacional da Mulher não existe por este motivo específico. O episódio das mulheres que morreram na fábrica de Nova York é verídico, mas corresponde apenas a um dos fatores. De qualquer forma, é essa explicação divulgada por ai.

Outra coisa é a questão da discriminação. O movimento de mulheres, feministas ou não, é totalmente articulado com a sociedade. Isso significa que os assuntos abordados e reivindicações não se limitam a questão de gênero".

A parte "fique por dentro" do texto termina aqui. Pessoalmente, tenho medo desse tipo de "dia internacional", pelo simples fato de reforçar as diferenças - quando deveria ser o contrário. É preciso deixar claro que o 8 de março é uma "oficialização", quando na verdade, todo dia é dia de todo mundo. Especialmente das mulheres.

Isso posto, hora de descontrair.

Durante décadas, as mulheres lutam para alcançar a mesma posição dos homens. E cá pra nós, conseguiram. Mostraram competência e já ocupam vagas que, outrora, eram exclusivamente masculinas. Comandam grandes empresas, jogam futebol, trabalham como frentista, motorista de ônibus... Resumidamente: agem praticamente como os homens.

Talvez por isso tenham aprendido com eles a pensar os relacionamentos.

Até bem pouco tempo, os homens eram todos uns canalhas sem coração. Querem apenas aproveitar do momento e se divertir, e não dão a menor pelota para sentimentos mais sinceros quando eles aparecem. Tudo bem, o "até bem pouco tempo" corresponde ao instante em que você começou a ler esse texto.

Pois aí está mais um aspecto, digamos, "masculino", onde as mulheres também ocupam espaço. Já existem aquelas que não precisam de homem pra nada. Talvez apenas para se divertir. Elas já não tem o menor pudor ao gritar "gostooooso" na rua, arrotando independência e desprendimento.

"Ah, vai. Não é assim. Ainda sonhamos com aquele cara bacana, que me entenda, que saiba respeitar a mim e ao que eu sinto", etc, etc. Eu acredito em duendes. Tente demonstrar toda sua gentileza, paciência, presteza e afins e você vai ouvir um "como é bom ter um amigo como você". Não há nada mais cruel. Não duvide: muitas fazem isso de propósito.

Afinal de contas, os homens não passam de seres praticamente acéfalos, que curtem futebol, cerveja e carros modificados. Sabem exatamente o que fazer com aquilo que carregam no meio das pernas. Igualdade de direitos, oras: elas também aprenderam como é, e é isso que as mulheres querem. Nada de bobocas muito bonzinhos para levar no colo, idolatrar, colocar no pedestal...

"Puxa, vejam que pessoa rara. Tão bonzinho...". Se você já ouviu isso, sinto muito, amiguinho: está no mesmo patamar das criancinhas do primário. Se serve de consolo, ainda é possível alguém se apaixonar por pessoas assim. Por uma razão simples: paixão não se escolhe, simplesmente acontece.

Se bem que isso também está acabando. Se os homens buscam mulheres submissas, daquelas que lavam, passam, cuidam da casa, das crianças, e ainda oferecem prazeres sexuais... Pra quê correr o risco de se apaixonar por um cururu qualquer, pensar que achou o cara certo e no fim perder tempo ao lado de uma encrenca?

Direitos iguais, meu chapa. A palavra de ordem é "segurança". Sem essa de amor à primeira vista: o negócio é achar alguém solto no mercado que dê pro gasto, mas que possa bancar o provedor. É bem mais cômodo. Com o tempo, dá até pra aprender a gostar do cidadão.

Podem me chamar de idealista, ingênuo, despreparado, estranho... O que for. De verdade, respeito toda forma de vida. Só acho uma lástima constatar que a competitividade do mundo corporativo tenha contaminado os relacionamentos, transformando-os nessa mescla de joguinhos fúteis e dizimando os conceitos de amor, equilíbrio, compreensão... Felicidade, por que não.

Se alguém consegue viver feliz sem isso, parabéns. Aos demais, fica a frase genial da Déa: "Não pretendo encontrar um mundo dos diferentes como eu para viver. Mas procuro alguém que saiba apreciar e queira viver com alguém diferente como eu".

Para terminar, mais algumas observações da Juliana: "o fato de dizer que algumas mulheres estão tendo comportamentos masculinos é como afirmar que eles existem de forma natural. Ou seja, que homens e mulheres adquirem comportamentos diferentes por questões biológicas, quando na verdade são questões sociais.

Bem, só queria dizer para você não ficar triste, que eu sei que existem pessoas que pensam como você!"

Amém.

QUADRO ATUAL DA EDUCAÇÃO NO BRASIL - "Documentário muito valioso, vale apena assistir!"

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

As belezas da Baixada Fluminense

As belezas da Baixada Fluminense
A Baixada Fluminense tem mais de 30 igrejas e capelas do período colonial e da época do Império. São construções que ajudam a contar a história da região.
Na tranqüilidade secular parece que o tempo parou. Mas a fachada desgastada da Igreja do Senhor do Bonfim mostra que as mudanças continuam acontecendo na cidade de Magé, uma das mais antigas do estado, com quase 500 anos, e que tem o maior número de igrejas históricas da Baixada.
O historiador Gênesis Pereira Torres explica que o auge do desenvolvimento econômico da região, no século 18, devido à exploração de ouro em Minas Gerais, trouxe gente, recursos e igrejas. “A igreja é o reflexo da riqueza. Por isso as comunidades se fixavam no entorno das igrejas. Então, a igreja não era só um centro religioso, mas também um centro social.”, explica o historiador.
A Igreja de Nossa Senhora da Piedade nasceu em um morro como uma capela, às margens da Baía de Guanabara. A atual construção, no Centro de Magé, tem 255 anos. “Essa igreja tem uma importância muito grande porque fica exatamente onde estava concentrada a maior parte da produção agrícola da região. A importância dela é que vai dar condição para o desenvolvimento, durante o século 18 de uma comunidade religiosa que preservou e construiu uma igreja com grande riqueza de imagens e arquitetura”, ressalta Torres.
Para o historiador, a Igreja de Magé é o melhor exemplo do estilo barroco na Baixada Fluminense. Um estilo de obras rebuscadas e com muitos detalhes. “Não chega a ser aquele barroco clássico do rococó mineiro, cheio de detalhes, onde se investia a religiosidade e os recursos financeiros que Minas Gerais oferecia graças ao ouro. Mas A Igreja de Magé foi construída na mesma época, no período áureo do ouro, e alguma riqueza também ficou nela”, conta Torres.
Nas paredes da Igreja de Magé, as pinturas originais estão bem conservadas. A igreja foi tombada pelo Instituo do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) há oito anos. É uma relíquia da época colonial visitada por moradores e por turistas. A Igreja de Magé também fez parte do cenário de um outro acontecimento histórico que ficou conhecido como “Horrores de Magé”. No Largo da Matriz foram travadas lutas da Revolta da Armada contra o exército do Marechal Floriano. Centenas de pessoas morreram.
Magé tem outras histórias. Há 440 anos um milagre transformou um local, a dez minutos do Centro, no Poço Bento do padre José de Anchieta. “Era uma época de seca. O poço é, exatamente, o local onde o padre jesuíta José de Anchieta chegou e, com o seu cajado, tocou no solo e a água apareceu. Não teve a necessidade de furar um poço. Ele é considerado um poço milagroso. Existem peregrinos que freqüentam o poço e fazem o seu pedido e levam a água para casa”, conta uma moradora da cidade.
Para os moradores que vivem em áreas sem saneamento, a água é uma benção. “Para usar em casa, a água do poço é ótima. Para lavar roupa, para beber. A água para usar e essa mesmo. É a única que tem”, conta Manoel Pereira da Silva, que mora na região há 30 anos. Apesar das carências, Manoel gosta da região e valoriza a cultura e história da sua terra. “É um lugar muito gostoso de se morar. É uma área turística, histórica, uma atração de Magé”, conclui Manoel.
A luta para preservar a Igreja do Pilar
Ao redor da Igreja Nossa Senhora do Pilar, a vida flui e Duque de Caxias cresce. A construção de 1720 marca a paisagem e a trajetória da região. A igreja é o símbolo de um momento áureo da Freguesia do Pilar, local estratégico para Portugal no século 18. E a comunidade conhece bem essa história.
“As riquezas que vinham das regiões de Minas Gerais eram conduzidas por animais até em frente a nossa igreja. Existia o porto do Rio Pilar, onde pequenas embarcações conduziam os materiais até a Baía de Guanabara”, conta o líder comunitário Edmilson Bastos.
O ouro do comércio respingou nos altares talhados em madeira. São obras de arte do barroco brasileiro que encantaram visitantes ilustres. História contada por outro antigo morador. “O Duque de Caxias passou pela igreja, assim como Dom Pedro II e Dona Domitila”, conta Antonio Câmara dos Santos, morador de Caxias. Antonio tem 60 anos e nasceu na Baixada Fluminense. Brincou e correu em frente à Igreja do Pilar.
A Igreja do Pilar ficou nove anos fechada por problemas estruturais. Durante os últimos dois anos, foram feitas obras de restauração do telhado, da fachada e das paredes internas e externas, que permitiram a reabertura parcial da igreja.
Mas o tempo que a igreja passou fechada agravou os problemas de infiltração, que danificaram ainda mais os altares laterais e o altar-mor. Um deles caiu totalmente. As imagens que estavam neles foram roubadas.
“Cada altar era dedicado a uma imagem. A gente tinha os altares de Sant´Anna, de São Miguel, da Imaculada da Conceição e da Nossa Senhora do Rosário, que dedicada aos negros. Tinha também o altar-mor, onde ficava a imagem de Nossa Senhora do Pilar”, conta o seminarista Vanildo Cregi.
Mesmo quando estava fechada, a igreja continuou sendo o ponto de encontro de fiéis de todo o estado do Rio, que celebram Nossa Senhora em 12 de outubro. Em 2005, cerca de 7 mil pessoas se reuniram no local. A Igreja de Nossa Senhora do Pilar foi tombada pelo Iphan em 1938.
E, hoje, a igreja recebe maiores cuidados para evitar outras deteriorações. “Saber que eu estou zelando por um patrimônio histórico de quase 400 anos, ter essa responsabilidade, é muito bom. Quero estudar História. Quero me aprofundar na história da Baixada Fluminense. Não só da Baixada como do Brasil também”, conta Diogo do Amor Divino, zelador da igreja.
Uma lição de ecologia na Mata Atlântica
A Baixada Fluminense tem quase 70 mil hectares de Mata Atlântica preservada. É um ambiente para a vida de milhares de espécies animais e vegetais. É uma área que corresponde quase a duas vezes a do município Magé. As cachoeiras são atrações. Existem, na Baixada Fluminense, pelo menos 20 quedas d´água, em municípios como Guapimirim, Nova Iguaçu, Mesquita, Queimados, Japeri e Duque de Caxias, onde fica o Parque Municipal da Taquara.
“O Rio Taquara nasce no Pico dos Macacos e vai margeando todo o nosso parque. Temos piscinas naturais com água totalmente cristalina, sem nenhuma poluição. É uma água bem limpa que você pode tomar banho à vontade”, ressalta o biólogo Nelson Barroso Conceição.
“Temos que preservar essa natureza. Todo dia de manhã eu vejo os micos, os passarinhos. É muito bonito: os micos ficam pulando. É ótimo morar perto desse parque”, conta Charles, morador de Caxias. A comunidade aproveita. No verão, cerca de 5 mil pessoas visitam as cachoeiras do parque nos fins-de-semana. “É um impacto ambiental bastante forte. Por isso existe a necessidade de educação ambiental dentro do parque. Nosso enfoque é trabalhar com as crianças sobre essa necessidade de cuidar do meio ambiente”, explica Vera Lúcia Rocha, diretora do Parque Municipal da Taquara.
Diversão e educação ambiental. As crianças das escolas da região percorrem trilhas do parque. Antes de entrar na mata, meninos e meninas recebem um saquinho para recolher o lixo, e aprendem rapidamente a lição.
“A gente está limpando aqui para os animais e para a gente mesmo”, diz a pequena Josiane Pessoa. “Eu amei fazer o passeio pelo parque. Eu nunca tinha entrado em uma floresta e nunca tinha visto um rio. Foi a primeira vez. E eu amei”, conta a aluna Carla Santos.
“O parque é um espaço de contemplação e é uma unidade de conservação permanente. Então, nós temos que manter essa preservação. Quanto mais você observa essa natureza intacta, mais vezes terá vontade de voltar. Não é sempre que você vê uma natureza tão perfeita assim. E saber informações sobre a natureza ajuda na preservação. Quanto mais você conhece a natureza, mais você vai preservar, mais você vai se encantar por ela”, conclui o biólogo Nelson Barroso.

Parque Taquara


O Parque da Taquara fica a 30 quilômetros do centro de Duque de Caxias

A água cristalina da cachoeira Véu da Noiva, uma das mais conhecidas da Baixada Fluminense, atrai moradores. A queda d’água fica no Parque da Taquara, a 30 quilômetros do centro de Duque de Caxias.
É uma área de quase 200 mil metros quadrados, com espécies de Mata Atlântica. Às vésperas do ano novo, é para o lugar que muitas famílias decidem ir. Cerca de três mil pessoas freqüentam por dia o lugar.
O motorista Paulo Bassan e os três filhos estão de férias. Escolheram o Parque da Taquara pela tranqüilidade e beleza. “Esse lugar me transmite paz. Evita o estresse da cidade”, explica ele.
Na Baixada, existem pelo menos 20 quedas d’água espalhadas por vários municípios como Guapimirim, Magé, Nova Iguaçu, Mesquita, Queimados, Japeri e Duque de Caxias.
Nesta época do ano, muitas pessoas procuram as cachoeiras da região não só para o lazer. Elas aproveitam a natureza para homenagear os orixás.
São rituais como os dos seguidores de Oxum, que levam as oferendas à rarinha das águas doces. É uma demonstração de fé. A um dia da virada do ano, os pedidos são especiais. “Que esse ano seja melhor e que haja saúde, porque com saúde a gente corre atrás”, deseja uma devota.
A esperança é de um ano cheio de conquistas. “O ano será de muita luz, muita força, muita alegria e, esperamos, de muita paz”, observa o pai-de-santo Dilson Espírito Santo.

Arrecadação de Alimentos

A fim de esclarecer aos associados, a comunidade e as pessoas interessadas na Campanha de natal sem fme na Taquara, informa-mos que, no dia 08 de Dezembro de 2008, após a abordagem de casa em casa feita pela Diretoria e alguns voluntários, conseguimos arrecadar em torno de 160Kg de alimentos, aproximando cada vez mais o sonho de fazermos uma noite de Natal digna e próspera para todos na Taquara.
Se você puder contribuir para esta causa, entre em contato pelo telefone: 8168-9879 (Márcio - Dir. de Marketing) ou deixe sua dosção no Trailler do Ivanildo na praça São Paulo ou no Restaurante do Kalunga em frente a Nova América.
Márcio Barroso
Diretoria de Marketing

MUSEU DA TAQUARA

Museu da Taquara
Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, patrono do município e do Exército, nasceu na Fazenda São Paulo, hoje Taquara, 3º distrito. O local foi ocupado no início do século passado e as terras pertenciam ao coronel Luiz Alves de Freitas Belo, avô materno do futuro Duque de Caxias. Construída no alto do morro, para evitar as constantes enchentes, a sede da fazenda dava frente para o caminho da Taquara. Este local fazia a ligação de duas importantes vilas portuárias: Pilar e Estrela. Edificada em um só pavimento, o casarão branco tinha uma ampla varanda com janelas azuis. Na paisagem grandiosa, uma capela se destacava. A sua imponência podia ser contemplada à distância, uma vez que a construção foi feita em um chapadão. A palmeira imperial, devidamente alinhada, dava o toque de requinte ao estilo da época.
Muitos cavaleiros transitavam pelo local, assim como tropas de burros carregados, que faziam o trajeto rumo à sede da província ou para o interior do país. Brasileiros e estrangeiros eram acolhidos na fazenda para descansar da desgastante viagem. Na Fazenda São Paulo, bem como nas demais, cultivava-se milho, cana-de-açúcar, mandioca, feijão, frutas, legumes e café. A caça também era uma atividade regular na região. Pacas e capivaras enriqueciam as refeições. Administrado pela Secretaria de Cultura desde 1994, o antigo casarão virou Museu Municipal da Taquara. O espaço guarda pouco da memória de Luiz Alves de Lima e Silva. Peças de valor perderam-se ao longo dos anos. Hoje, a população encontra apenas fragmentos de uma história, como retratos do Duque de Caxias, foto da Capela e da Fazenda São Bento, além de uma poltrona e um busto do militar. Com a finalidade de atrair a população, a Secretaria de Cultura promove varias atividades para o grupo da terceira idade e para jovens no museu. São realizados exercícios físicos ao ar livre, cursos de teatro e capoeira, integrando as duas gerações.

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