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Notícias do Fluminense

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Brasil despacha a Itália, vai à final e abre caminho para a revanche contra os EUA

Time de Bernardinho vence por 3 a 1 e terá a chance de se vingar dos americanos menos de um mês após a eliminação na Liga Mundial

GLOBOESPORTE.COM Pequim

“Um milagre ajudaria a vencer o Brasil”, afirmou o técnico italiano Andrea Anastasi antes da semifinal olímpica. O set inicial até deu a entender que os deuses do vôlei vestiam azul nesta sexta, mas o otimismo dos europeus não durou mais que isso. No fim, festa verde-amarela.

Agência/AP

O Brasil de Giba levou a melhor no duelo entre as seleções que dominam o vôlei há duas décadas

O time de Bernardinho não demorou para juntar os cacos após a primeira parcial e, com autoridade, despachou a Itália com um 3 a 1 (19/25, 25/18, 25/21 e 25/22). A vitória coloca a seleção na final olímpica pela segunda vez seguida e prepara o terreno para a revanche contra os Estados Unidos, que tiraram o Brasil da decisão na Liga Mundial no Rio de Janeiro. Itália e Rússia duelam pelo bronze.

Clique aqui e confira a classificação completa do vôlei masculino nas Olimpíadas

A seleção brasileira entrou em quadra tendo o oposto Anderson, de agasalho, apenas como torcedor - ele se recupera de uma torção no tornozelo esquerdo. A Itália não contou com o líbero Corsano, que sofre com problemas físicos, e ainda mandou para o sacrifício o oposto Fei, que se recupera de uma lesão no tornozelo direito.

Susto no primeiro set

O Brasil saiu na frente com um ataque de Gustavo. E foi só no primeiro set. Depois disso, só deu Itália. Com uma série de saques forçados de Cisolla, a equipe européia abriu 6 a 2. Bernardinho parou o jogo, mas não adiantou nada. O capitão Giba não conseguia superar o bloqueio. André Nascimento também foi parado na muralha italiana. Dante, o único que virava bolas, pisou na linha ao atacar do fundo. O cenário só piorava, e a Itália chegou a abrir 9 a 2.

Dante voa alto para superar bloqueio da Itália

Giba só chegou ao primeiro ponto quando o Brasil já perdia por 14 a 10. Com 18 a 13, Bernardinho lançou Bruninho e Samuel. A novidade mexeu com os italianos, mas não a ponto de tirar deles a liderança. Os europeus mantiveram a vantagem confortável e, após um desperdício de saque de André Heller, fecharam a parcial em 25 a 19.

A derrota no primeiro set deixou o Brasil irritado. Giba, que só tinha virado quatro bolas, finalmente encontrou seu jogo.

- Quero bola alta, quero bola alta! - gritava para o levantador Marcelinho.

A seleção foi abrindo vantagem, mas, enquanto o capitão começava a acertar, Dante, o único que escapava do bloqueio italiano, passou a vacilar nos passes e foi substituído por Murilo. A alteração melhorou o sistema de jogo brasileiro, que ficou mais equilibrado na recepção. Os italianos não conseguiram repetir a eficiência no bloqueio. Gustavo, por sua vez, caprichou na parede, e o Brasil passou da casa dos 20. Com um ace de Bruninho, a seleção fechou o set em 25 a 18 e empatou a partida.

Brasil abre caminho para a vitória

O terceiro set foi bastante equilibrado. Desde o início, as seleções se revezaram no placar. Murilo, que atua no Modena e conhece o vôlei italiano, era uma boa opção para Marcelinho. Quando solicitado, pontuava sem dificuldade. Àquela altura, Giba já não tinha dificuldades para virar. Com as bolas altas pedidas por ele, explorava o bloqueio italiano. Gavotto continuou dando trabalho ao Brasil. Porém, mas concentrado, não deixava a vantagem de dois pontos cair. Abusando de seu repertório, o capitão brasileiro usou paralela, diagonal, largada... até que a diferença aumentou: 13 a 10, sob aplausos de Bernardinho.

Marcelinho vibra com set vencido pelo Brasil

O 16º ponto, que levou à segunda parada obrigatória, foi muito comemorado. Serginho defendeu, Marcelinho levantou e Giba cresceu da linha de 3m. Embalado pelo salto, pulou para os braços do treinador e do companheiro Samuel. No retorno à quadra, Cisolla e Mastrangelo subiram no bloqueio e caíram de mau jeito. Os dois saíram carregados e foram substituídos por Birarelli e Fei. Este último foi para o sacrifício, já que ainda não está totalmente recuperado de uma torção no tornozelo direito. O oposto italiano chegou a fazer um ponto na paralela, tirando a bola do bloqueio e de Serginho. Mas não foi o bastante para vencer o Brasil, que fechou em 25 a 21.

Surge o bloqueio

O bloqueio brasileiro finalmente apareceu no quarto set. Os dois primeiros pontos da seleção saíram das paredes montadas por André Heller e Gustavo. Cisolla voltou e Fei continuou em quadra. Perdendo por 6 a 4, o técnico italiano tirou o levantador titular e trocou seus atacantes. Em vão. Cada vez mais concentrado, Giba seguia forte nos ataques. Gustavo, companheiro de Fei no Treviso, marcou pontos importantes em cima do inimigo íntimo.

O Brasil tinha 13 a 9, e um erro de Giba levou Bernardinho a pedir tempo. A caminho do banco, o capitão se desculpou com os companheiros. Zlatanov entrou em quadra, o que melhorou o desempenho da Itália. Mas o bloqueio brasileiro e os ataques de Murilo e Giba mantiveram a vantagem. Com 20 a 18 no placar, Bruninho e Samuel entraram. Foi uma participação rápida, já que um ataque de Fei impediu o objetivo da alteração: parar os italianos no bloqueio.

Marcelinho e André Nascimento voltaram, e a diferença no placar deu tranqüilidade para o Brasil seguir virando bolas. Anastasi parou o jogo em 22 a 19, mas àquela altura, não havia mais o que fazer. Com um ataque de fundo de Murilo, a equipe verde-amarela fechou a tampa em 25 a 22 e garantiu a presença em mais uma final olímpica.

Confira o quadro de medalhas geral

Confira a programação e os resultados do dia

Seleção de Dunga bate Bélgica e se despede da China com o bronze

Com 3 a 0, Brasil chega à quarta medalha do futebol masculino em Jogos

GLOBOESPORTE.COM Xangai, China

Diego comemora o primeiro gol da vitória

A seleção brasileira juntou os cacos após a goleada sofrida para a Argentina e se despediu das Olimpíadas de 2008 com a medalha de bronze no futebol masculino. Nesta sexta-feira, o time de Dunga venceu a Bélgica por 3 a 0, em Xangai, e terminou o torneio em terceiro lugar.

Os gols de Diego e Jô (dois) garantiram a quarta medalha do Brasil no futebol masculino. Em 1984 e 1988, a equipe pentacampeã mundial ficou com a prata. Em 1996, o time também foi bronze. O futebol tem outras duas premiações em Jogos, mas com as mulheres: prata em 2004 e 2008.

A final das Olimpíadas entre Argentina e Nigéria será no sábado, à 1h (de Brasília), no estádio Ninho do Pássaro. Na semifinal, os hermanos venceram os brasileiros por 3 a 0 e acabaram com o sonho do Brasil em conquistar seu primeiro ouro olímpico no futebol. Os argentinos, campeões em 2004, tentam o bi.

A cerimônia de entrega das medalhas será após a decisão. Ao contrário de 1996, quando se recusou a subir no pódio, a CBF reserva espaço na programação para a presença da seleção no estádio para receber o bronze. A equipe deve chegar ao Brasil no domingo.

Muito criticado pela derrota para o maior rival na China, o técnico Dunga terá dois testes decisivos para sua permanência na seleção em setembro, pelas eliminatórias. No dia 7, a seleção principal enfrenta o Chile, fora de casa. Três dias depois, o treinador terá seu primeiro encontro com a torcida brasileira após a perda do ouro olímpico: no Rio, o Brasil recebe a Bolívia no estádio Olímpico João Havelange (Engenhão).

Jô ganhou chance como titular e não decepcionou: dois gols na vitória

A situação da equipe nas eliminatórias não é confortável. Com apenas nove pontos em seis partidas, a seleção está na quinta colocação, atrás de Paraguai (13), Argentina (11), Colômbia e Chile (10).

Os quatro primeiros se classificam diretamente para a Copa do Mundo na África do Sul em 2010. O quinto lugar terá que disputar uma repescagem contra o quarto colocado nas eliminatórias da Concacaf.

VEJA A SUPERGALERIA DE FOTOS

Em Xangai, Dunga escalou Jô no ataque ao lado de Ronaldinho, deixando Rafael Sobis e Alexandre Pato no banco. Os dois primeiros gols do Brasil saíram em jogadas pela direita do ataque, no primeiro tempo. Primeiro, aos 27, Jô deixou com Rafinha, que cruzou para Diego pegar de primeira, entre dois zagueiros, e acertar o canto do goleiro Bailly: 1 a 0. Aos 45, foi a vez de Ronaldinho achar Ramires entre a defesa. O cruzeirense bateu cruzado, e o goleiro pegou. No rebote, Jô, de cabeça, fez 2 a 0 para o Brasil.

Na etapa final, o Brasil pouco atacou, segurou o resultado e conseguiu o terceiro aos 47, em uma arrancada de Jô do meio-campo.

Maurren Maggi voa e garante a segunda medalha de ouro do Brasil por 1cm

Com vitória no salto em distância, brasileira se torna a primeira mulher do país a subir ao lugar mais alto do pódio em esportes individuais

GLOBOESPORTE.COM Pequim

Enquanto as adversárias estavam maquiadas, com cortes de cabelo ousados e piercings no umbigo, Maurren Maggi chegou para a final do salto em distância nesta sexta-feira de cara limpa, com um simples coque. Após cinco saltos e marca de 7,04m no Ninho do Pássaro, veio o enfeite que ela queria: a medalha de ouro.

Agência/EFE

Maurren Maggi é a primeira brasileira a subir ao lugar mais alto do pódio em esportes individuais

Com a conquista desta sexta, Maurren, de 32 anos, entra para a história ao se tornar a primeira brasileira a garantir uma medalha de ouro em esportes individuais. Cinco anos após viver o drama da suspensão por doping e chegar a abandonar a carreira, a saltadora finalmente sobe ao lugar mais alto do pódio, o que não acontecia com brasileiros do atletismo desde Los Angeles-1984, com Joaquim Cruz nos 800m rasos.

- É pela Sofia (sua filha) que eu estou aqui. Tenho certeza de que Deus fez um caminho diferente, mas para dar tudo certo. E a minha preciosidade está em casa para me acompanhar nisso - disse Maurren, em entrevista à TV Globo.

Logo em seguida, através da TV Globo, ela pôde falar ao vivo com Sofia.

- Oi, filha. Eu te amo muito. Mamãe está com saudade - disse emocionada e, logo depois, ouviu Sofia responder que também a ama "bastante".

A vitória da atleta nascida em São Carlos (SP) veio por um centímetro, diferença mínima no salto em distância. A prata ficou com a russa Tatyana Lebedeva, campeã olímpica de Atenas, que atingiu a marca de 7,03m. A nigeriana Blessing Okagbare garantiu a medalha de bronze com 6,91m. Já a portuguesa Naide Gomes, dona da melhor marca do ano (7,12m), e a ucraniana Lyudmila Blonska ficaram fora da final. Naide não foi bem nas eliminatórias, e Lyudmila foi pega no antidoping.

Brasileira entra em ação concentrada

Maurren Maggi chegou concentrada. Na apresentação, se limitou a dar um sorriso para as câmeras e um tchauzinho para o público presente no Ninho do Pássaro. Antes do primeiro salto, fez o sinal da cruz, pediu as palmas da torcida, deu um berro e voou: 7,04m, seu melhor salto na temporada. Porém, ainda a 22 centímetros do seu recorde sul-americano: 7,26m, conquistado no Campeonato Sul-Americano de 1999, em Bogotá. O ritual iria se repetir em todos os saltos. Mas, nas três tentativas seguintes, a vontade da brasileira de garantir logo o ouro era tanta que acabou queimando e anulando as boas marcas alcançadas.

A preocupação em não queimar mais fez com que Maurren saltasse bem longe da linha amarela que limita a validade ou não de uma tentativa. Mesmo assim, atingiu 6,76m. Antes do último salto, a brasileira ainda precisava torcer contra a russa Tatyana Lebedeva, a única que ainda podia ameaçar o seu objetivo.

A russa até chegou a assustar, atingindo 7,03m em sua última tentativa. Por um centímetro não conseguiu acabar com o sonho da brasileira, que dispensou o último salto e já foi comemorar a conquista.

a/Divulgação

Comparando os saltos da brasileira e da russa, o detalhe que fez a diferença na vitória de Maurren por 1cm

Enquanto Lebedeva tirava areia da perna e não escondia a decepção no banco, Maurren foi até a arquibancada e abraçou o técnico, Nélio Moura, que também foi ouro com Irving Saladino, do Panamá, no salto em distância masculino. Pegou uma bandeira do Brasil e, para homenagear o país-sede dos Jogos, levou também uma bandeirinha da China. Correu pelo Ninho do Pássaro, vibrou e chorou, até voltar ao ponto de onde tinha saído para abraçar o treinador de novo.

Keila Costa, que tentava beliscar um lugar no pódio, acabou parando na metade da prova, quando há o corte das quatro piores marcas. Como queimou as duas primeiras tentativas, a brasileira só teve um salto computado: 6,43m. Ela terminou a competição em 11º lugar entre as 12 classificadas para a final.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Aflitos, Náutico e Fluminense fazem uma nova batalha na casa do Timbu

Vitória nesta quarta pode tirar uma das equipes da zona do rebaixamento

Cuca Junior Cesar treino Fluminense

O jogo desta quarta-feira, às 22h, no Estádio dos Aflitos, não é nenhuma decisão de Série B. No entanto, a situação de Náutico e Fluminense na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro dá contornos dramáticos à partida, que tem tudo para se transformar em uma nova batalha realizada na casa do Timbu. Quem conseguir os três pontos pode abandonar a zona do rebaixamento, enquanto o perdedor se verá ainda mais afundado nela. A Rede Globo transmite o jogo para todo o Brasil, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real.

Desfalques e dúvidas no Timbu

No Alvirrubro de Pernambuco o momento é de muito trabalho e pouca conversa. Após a derrota por 3 a 0 para o Goiás, no Serra Dourada, no último domingo, o time voltou para a zona do rebaixamento, e o clima de descontração que havia se instalado no clube, após o retorno com vitória do técnico Roberto Fernandes, voltou a se transformar em tensão.

Com a necessidade de vencer jogando dentro de casa para sair novamente da degola, o técnico do Alvirrubro deve abandonar a tática utilizada na última rodada, quando entrou apenas com Felipe no ataque, e armar o time de maneira mais ofensiva diante do Fluminense. Com essa nova vaga em aberto no setor ofensivo, o veterano Kuki deve voltar a ser titular.

No entanto, problemas não faltam para o treinador do Timbu. Ele não poderá contar com os zagueiros Everaldo e Vagner, com o armador Geraldo, além do atacante Gilmar, todos entregues ao departamento médico. Outro desfalque certo para a partida contra o Fluminense é o meia Radamés. Como os direitos federativos do atleta pertencem ao clube carioca, há um acordo entre os clubes para que ele não atue na partida.

Arouca volta ao time do Flu

No treino desta terça-feira, na Ilha do Retiro, o técnico Cuca testou uma nova formação na equipe. O lateral Eduardo Ratinho, que não foi bem na sua estréia, contra o Atlético-MG, sequer viajou com o grupo para a capital pernambucana. O volante Arouca, recuperado de uma fratura na mão direita, deve fazer a função de ala, pela direita.

Na defesa, com Maurício suspenso pelo terceiro cartão amarelo, Fabinho deverá ser o seu substituto, atuando como líbero, para liberar os avanços tanto de Arouca quanto de Junior Cesar. Cuca não quis confirmar a escalação, mas a tendência, pelo que fez no treinamento, é que a equipe atue num ousado 3-4-3. Neste caso, Romeu e Conca comporiam o meio ao lado dos alas e, no ataque, Washington jogaria ao lado de Tartá, pela esquerda, e Everton, pela direita, que deve ganhar a posição de Dodô

- O que a gente precisa é ter tranqüilidade para sair desta situação. Precisamos jogar com inteligência, explorando os contra-ataques para chegar a vitória - diz o atacante Washington.

Rivalidade entre brasucas e americanos pega fogo antes da briga pelo ouro

Márcio/Fábio Luiz e Rogers/Dalhausser trocam provocações em Pequim

André Amaral e Thiago Lavinas Direto de Pequim

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Brasucas estão confiantes em vitória na final

Márcio e Fábio Luiz surpreenderam nesta quarta-feira os atuais campeões olímpicos Ricardo e Emanuel e vão disputar a medalha de ouro em Pequim. Ao saber que os americanos Dalhausser e Rogers preferiam enfrentá-los na final, os brasileiros não perderam tempo e provocaram os rivais.


A decisão da medalha de ouro no vôlei de praia masculino será na próxima sexta-feira, à meia-noite (horário de Brasília). O GLOBOESPORTE.COM vai acompanhar em Tempo Real a partida. Márcio e Fábio Luiz levam vantagem no confronto direto contra os americanos Dalhausser e Rogers. Em sete jogos, foram cinco vitórias e duas derrotas. Mas os brasileiros perderam o último duelo, no mês passado.


- Já estou sabendo que eles preferiam jogar com a gente. Mas eu também preferia pegá-los na semifinal. Quem não quer deixar de jogar com o Ricardo e o Emanuel? Cada um diz o que quer e depois escuta o que não quer. Vamos ver qual é o hino que vai tocar na sexta-feira - disse Márcio, que acredita já ter passado pelo obstáculo mais complicado nessas Olimpíadas.


- Nós respeitamos os americanos, mas acreditamos que o mais difícil foi derrotar o Ricardo e o Emanuel. Estamos muito felizes por representar o Brasil na final e esperamos trazer a medalha de ouro. Será um bom jogo. Eles (os americanos) são como o Pólo Norte e não se abalam com nada.

OS DUELOS ENTRE MÁRCIO/FÁBIO LUIZ x DALHAUSSER/ROGERS

05/07/2008 - Dalhausser/Roger 2 x 0 Márcio/Fábio Luiz (21/18 e 21/15) - Etapa de Moscou

15/07/2007 - Márcio/Fábio Luiz 2 x 1 Dalhausser/Roger (21/15, 19/21 e 15/13) - Etapa de Berlim

30/06/2007 - Márcio/Fábio Luiz 2 x 1 Dalhausser/Roger (14/21, 21/19 e 15/12) - Etapa de Stavanger

27/10/2006 - Dalhausser/Roger 2 x 0 Márcio/Fábio Luiz (22/21 e 25/23) - Torneio do México

29/09/2006 - Márcio/Fábio Luiz 2 x 1 Dalhausser/Roger (21/17, 19/21 e 15/8) - Torneio de Vitória

04/08/2006 - Márcio/Fábio Luiz 2 x 0 Dalhausser/Roger (21/15 e 21/18) - Etapa da Austria

28/07/2006 - Márcio/Fábio Luiz 2 x 0 Dalhausser/Roger (21/18 e 21/11) - Etapa da Paris

Brasil joga pelas quartas e Bernardinho manda o recado: ‘Não é permitido falhar’

Seleção masculina de vôlei encara a China em busca da vaga na semifinal

GLOBOESPORTE.COM Pequim

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Giba, abraçado aos companheiros, diz que uma nova competição começa agora nas Olimpíadas

Após uma jornada que incluiu a derrota na Liga Mundial, um bate-boca no treino e um tropeço na primeira fase dos Jogos de Pequim, a seleção masculina de vôlei não tem mais o direito de errar. A partir desta quarta-feira, às 9h (de Brasília), perder significa arrumar as malas e dar adeus ao sonho do título. Líder do grupo B, o time de Bernardinho encara a China, dona da casa, de olho na vaga nas semifinais. A TV Globo e o SporTV transmitem a partida das quartas-de-final ao vivo, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha em Tempo Real.

Confira a tabela da fase final do vôlei masculino nas Olimpíadas de Pequim

- Esperamos estar na nossa melhor forma para entrar na briga por medalhas. Chegou a hora da verdade, em que não é permitido falhar. Todos os adversários são praticamente iguais e o nível será muito forte em todas as partidas - avalia o treinador.

O Brasil terminou a fase classificatória como líder do grupo B e agora enfrenta o quarto colocado do A. Até agora, a campanha inclui quatro vitórias e uma derrota - justamente para a Rússia, que já tinha sido algoz da equipe verde-amarela na Liga Mundial, no Rio de Janeiro. O capitão Giba, no entanto, quer deixar os problemas no passado.

- Agora começa outra competição. Uma competição mais difícil, pois quem perder vai embora para casa. Uma vitória nos coloca na semifinal, na disputa por medalhas. A experiência que esse grupo adquiriu ao longo dos anos pode e vai fazer muita diferença - diz Giba em seu blog.

Outros jogos das quartas-de-final

Antes de Brasil e China, duas partidas abrem as quartas-de-final dos Jogos Olímpicos de Pequim. Bulgária e Rússia duelam ainda nesta terça-feira, às 23h (de Brasília). Em seguida, Itália e Polônia se enfrentam à 1h. Para encerrar a fase, depois do jogo da seleção brasileira, Estados Unidos e Servia entram em ação às 11h.

'Brasil não respeita a sua história', debocha Mascherano após goleada

Volante argentino critica esquema defensivo da seleção de Dunga

GLOBOESPORTE.COM Pequim

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Lucas é expulso após falta em Mascherano. Depois, Thiago Neves levou cartão vermelho

Antes de enfrentar o Brasil na semifinal das Olimpíadas, o volante Mascherano afirmou que estava cansado de ver a seleção jogando na defesa contra a Argentina. Após a goleada de 3 a 0 em Pequim, o ex-corintiano foi ainda mais duro nas críticas ao time de Dunga:

- O Brasil não respeita a sua história há muito tempo - afirma o jogador do Liverpool ao “Olé”.

Mascherano afirmou que já sabia que a seleção brasileira jogaria recuada contra os hermanos. Segundo o volante, foi a mesma tática dos últimos clássicos. Porém, dessa vez o time de Dunga foi dominado e acabou eliminado da disputa pela medalha de ouro.

- Não queríamos que acontecesse o mesmo da Copa América. Não poderíamos dar espaços. Depois que abrimos o placar, tudo ficou mais tranqüilo - diz o volante, lembrando da derrota por 3 a 0 na decisão do torneio continental.

O ex-corintiano foi o responsável ainda pela expulsão de dois jogadores brasileiros. Lucas e Thiago Neves levaram o cartão vermelho depois de faltas violentas sobre Mascherano.

- Um 3 a 0 sobre o Brasil não acontece todos os dias. Isso nos deixa muito felizes - diz.

A final olímpica entre Argentina e Nigéria será no sábado, à 1h (de Brasília), no estádio Ninho do Pássaro em Pequim. Brasil e Bélgica disputam a medalha de bronze um dia antes, às 8h (de Brasília), em Xangai.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Abalada com sumiço de vara, Fabiana Murer fica fora da disputa por medalha

Saltadora brasileira derruba o sarrafo de 4,65m nas três tentativas

GLOBOESPORTE.COM Pequim

Raiva e tristeza. Com esses sentimentos, a saltadora brasileira Fabiana Murer foi às lágrimas após ser eliminada no salto com vara. Uma das apostas do Brasil no atletismo, ela ficou abalada com sumiço de uma de suas dez varas, perdeu a concentração e errou suas três tentativas de superar os 4,65m.

A atleta é detentora da terceira melhor marca do ano (4,80m) e, teoricamente, poderia beliscar pelo menos uma medalha de bronze. A terceira colocada na competição, a russa Svetlana Feofanova, saltou, com uma vara adequada, 4,75m. Os dois melhores saltos de 2008 pertecem à russa Yelena Isinbayeva (5,05) e à americana Jennifer Stuczynski (4,92m), que conquistaram as medalhas de ouro e prata. Aliás, a vice-campeã da prova saltou 4,80m, mesma marca do recorde sul-americano batido este ano por Fabiana Murer.

Ivo Gonzalez/AGÊNCIA O GLOBO

Fabiana ficou revoltada com o sumiço da vara, discutiu com os árbitros e, frustrada, chorou

Logo que deu falta de parte de seu equipamento, Murer discutiu com cinco árbitros e pediu a paralisação da prova. Ela chegou inclusive a se posicionar na frente da chinesa Gao Shuying, impedindo-a de saltar.

- A revolta é com a organização. Foi muita desorganização. É um absurdo que percam material de um atleta em uma competição desse porte. Eles acabaram com a minha competição. Eu nunca mais volto para a China, nunca mais - disse Fabiana, em entrevista à TV Globo, antes de chorar pela eliminação e pela confusão.

Seleção feminina humilha Alemanha e está em mais uma final com os EUA

De virada, Brasil goleia por 4 a 1 e vai em busca do ouro. Formiga, Marta e Cristiane (duas vezes) garantem primeira vitória sobre a campeã mundial

Thiago Lavinas Direto de Xangai, China

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A vingança perfeita, com uma goleada, gritos de “olé” e humilhação do antigo carrasco. Nesta segunda-feira, a seleção brasileira feminina venceu a Alemanha por 4 a 1, em Xangai, e já garantiu pelo menos uma medalha nas Olimpíadas de 2008. Na quinta, o Brasil vai em busca do sonhado ouro na final do futebol contra o mesmo rival de quatro anos atrás: os Estados Unidos.

O Brasil nunca havia vencido a Alemanha em torneios oficiais. No ano passado, perdeu na decisão da Copa do Mundo, com direito a pênalti desperdiçado por Marta. Mas as brasileiras lavaram a alma em Xangai. Formiga, Marta e Cristiane (duas vezes) marcaram, após Prinz ter feito 1 a 0 no início do jogo.

Agência/Reuters

Cristiane e Marta comandaram o show da seleção feminina contra a Alemanha em Xangai


Cristiane teve atuação de gala. Fez a jogada do gol de Formiga, marcou outros dois e saiu de campo ovacionada. Quando marcou o segundo, dançou. Mas fez as alemãs rebolarem: agora, ela é a maior artilheira da história das Olimpíadas, ao lado de Prinz, com dez. No banco de reservas, o técnico Jorge Barcellos fez o aviãozinho, consagrado por Zagallo em um amistoso contra a África do Sul. A torcida gritava "olé", encantada também com o gol de placa de Marta. Do lado alemão, decepção. A goleira Nadine Angerer, que nunca havia sido batida pelas brasileiras, pegou quatro bolas na rede. Prinz, ex-melhor do mundo, viu que o reinado será de Marta por muito mais tempo.

A final de quinta-feira entre Brasil e EUA será às 10h (de Brasília), no Estádio dos Trabalhadores, em Pequim. As americanas venceram o Japão por 4 a 2 e garantiram vaga na decisão. Em Atenas, os EUA bateram as brasileiras por 2 a 1 e ficaram com o ouro.

Brasil falha, e Prinz desencanta

A Alemanha veio com uma blitz para cima do Brasil. Os quatro minutos foram de sufoco, sem a seleção conseguir ficar com a bola. Faltas, escanteios, cruzamentos para a área. Um atrás do outro. Mas as conclusões não levaram perigo. O problema aconteceu aos nove minutos. A zagueira Érika falhou. Prinz ficou com a bola e arrancou livre. A atacante teve calma para driblar Bárbara e tocar para marcar. Alemanha 1 a 0. Foi o primeiro gol da atacante alemã nos Jogos de Pequim, o décimo na história das Olimpíadas.

Prinz dribla Bárbara e faz 1 a 0 para Alemanha

O gol deixou as jogadoras brasileiras nervosas. O filme da derrota na final da última Copa do Mundo parecia se repetir. Apesar da segurança da experiente Tânia Maranhão, que disputa a quarta Olimpíada, a defesa brasileira falhava. Simone Jatobá quase deu outro presente para as alemãs. Mas o chute de Simone Laudehr foi para fora.

Pouco depois, Prinz deu um passe primoroso para Mittag, que partiu em velocidade nas costas de Renata Costa. A alemã chutou rasteiro, e Bárbara salvou a seleção com uma ótima defesa, de puro reflexo.

A seleção brasileira demorou a se acertar. Formiga errou dois lances seguidos e ficou falando sozinha, visivelmente irritada. Daniela Alves fez falta no meio de campo e não aceitou a marcação. Deitada, gritou com raiva. O som ecoou por todo o estádio, que recebeu um público pequeno. Até Marta parecia descontrolada. A melhor do mundo deu uma entrada dura em Stegemann e poderia até ter sido expulsa.

Marta começou, então, um novo duelo contra a goleira Nadine Angerer. A camisa 1 alemã parecia ser abençoada contra o Brasil. Na final da Copa do Mundo no ano passado, teve uma atuação de gala. Pegou até pênalti da camisa 10 da seleção. No duelo da primeira fase, que terminou empatado por 0 a 0, fez defesas difíceis.

Formiga comemora o gol de empate

Marta arrancou, mas Nadine chegou primeiro e chutou para a lateral. A brasileira teve nova chance. Mas o chute foi para fora, por cima do travessão. Aos 27 minutos, Daniela Alves fez boa jogada, e a bola sobrou para Marta. Bomba da entrada da área, mas nas mãos da alemã.


No talento, Brasil vira o jogo

O gol parecia ficar pequeno. Nada dava certo. A goleira Bárbara saiu da área e gritou batendo as mãos: "Vamos, vamos!" Até que surgiu a genialidade. Não de Marta, mas de Cristiane. Ela colocou a bola entre as pernas de Stegemann e cruzou. Marta furou, e Formiga veio seca, com raiva, para soltar a bomba. Chute sem defesa para Nadine Angerer. E com o gol, aos 43, veio o grito de alívio. O jogo estava empatado. E acabava a invencibilidade de 223 minutos da goleira alemã contra o Brasil.

A seleção voltou a acreditar. E a arriscar. Marta soltou a bomba da intermediária. Nadine mostrou que ainda estava ali e espalmou para escanteio. Uma linda defesa. Cristiane estava demais. E ainda deu um lençol em uma alemã antes do fim do primeiro tempo.

No intervalo, suspense. Tânia Maranhão saiu mancando. Sentia dores no tornozelo direito. Mas voltou para o segundo tempo. Que não poderia começar melhor. Aos três minutos, um rápido contra-ataque da seleção. Bola nos pés de Marta. Três brasileiras contra duas alemães. E a camisa 10 não foi fominha. Deu o gol de presente para Cristiane. A atacante só tocou rasteiro, sem chance para Nadine Angerer. Era a virada brasileira, o quarto gol de Cristiane nas Olimpíadas.
Mas ainda faltava Marta superar Nadine. Acabar com a urucubaca contra a goleira alemã. E foi de biquinho, no melhor estilo Romário. Aos sete minutos, a brasileira recebeu em velocidade pela direita, driblou Hingst e deu um toque suave no canto da goleira. Brasil 3 a 1.

Com a vantagem, a seleção passou a administrar a partida. Fez o tempo passar. E explorou o contra-ataque. Aos 25 minutos, Marta recebeu na entrada da área e chutou para fora. Depois, Cristiane, pela esquerda, bateu mal, frente a frente com Nadine Angerer.

Para fechar com espetáculo, um pouco de dança. Aos 30, Cristiane arrancou pelo meio, driblou quatro rivais, entrou na área e tocou, devagar, no canto direito da goleira, sem defesa. Era o quarto gol de uma vingança história. Para comemorar, a camisa 11 comandou uma coreografia no gramado. Mas as alemãs é que rebolaram.

LDU reclama de postura do Flu em relação a Urrutia

Clube equatoriano diz que o Tricolor procurou o jogador antes de negociar com a agremiação com a qual o meia tem contrato

GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Urrutia já manifestou interesse em jogar no Flu

A negociação envolvendo o meia Urrutia com o Fluminense está complicada. Dirigentes da LDU não gostaram da postura da diretoria tricolor ao tentar contratar o atleta. Segundo Patricio Torres, dirigente do clube equatoriano, o Fluminense procurou o jogador antes de consultar a Liga sobre uma possível transferência.

- O Fluminense não seguiu o caminho adequado, primeiro falou com o jogador, coisa que não se deve fazer – afirma Patricio ao site oficial do clube.

O dirigente declarou que espera, ainda está semana, resolver a situação de Urrutia para que o jogador possa ter tranqüilidade para trabalhar. Nesta segunda-feira, o meia participou normalmente do treino da LDU.

Everton, o novo curinga tricolor

Atacante jogou como ala e diz estar pronto para atuar nesta posição

Caio Barbosa Rio de Janeiro

O atacante Everton, que entrou no segundo tempo da partida contra o Atlético-MG numa função mais defensiva (veja os melhores momentos do jogo no vídeo ao lado), atuando como uma espécie de ala-direito, diz que não vê problema em atuar fora de posição e avisa que o técnico Cuca pode contar com ele para a função que precisar.

- A minha entrada ali não foi surpresa, pois nos treinos em Mangaratiba o Cuca já havia pedido para eu observar o posicionamento do Eduardo, porque eu poderia ser uma opção naquele setor. Ele me perguntou se tinha problema, eu disse que não, pois no Corinthians, no início do ano, cheguei na ala direita com o Mano. Sou um jogador do grupo, e se ele quiser que eu jogue como volante ou zagueiro, eu jogo. Não importa se eu não vou fazer ou dar passe para gol, eu quero é ajudar o grupo a sair desta posição – diz Everton.

O jogador, que só havia jogado os minutos finais na derrota para o Ipatinga, comemorou seus primeiros 45 minutos com a camisa tricolor no Maracanã;

- Eu estava há muito tempo sem jogar. Fiquei muito feliz de ter estreado no Maracanã e ajudado o time. Antes da partida, o Cuca pediu a todos para sairmos de campo esgotados. Nós nos conscientizamos bem disso, todos procuraram dar o sangue, dar o máximo e isso foi deteminante para conquistarmos a vitória. Acho que o ambiente vai ser bem melhor agora, porque o pessoal estava meio cabisbaixo, o que é normal pela situação em que o time se encontrava – comentou.

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