Roberta Fernandes revela que foi pega de surpresa e que vai esperar a Justiça
– Fomos pegos de surpresa. O atual presidente não estava lá nesta época, mas não acredito que a administração anterior possa ter agido desta forma. Não recebemos nenhuma intimação, seja da polícia ou da Justiça, sobre as supostas irregularidades relatadas na matéria. Não podemos tomar nenhuma posição a respeito – disse.
A advogada também aproveitou para explicar a relação atual entre o clube e a Justiça Trabalhista.
– O cenário é favorável e estamos cumprindo o que a Justiça pediu, seguindo o Ato Trabalhista, acertado em 2003. Este ano o clube aumentou de 15% para 22% o percentual da receita que é enviado para a Justiça, em uma contribuição para diminuir a fila de credores – revelou.
Segundo a reportagem, a Polícia Civil encontrou indícios de um esquema fraudulento envolvendo o Fluminense nos objetos do comissário de bordo Daniel Gustavo Pereira de Jesus. O rapaz de 22 anos morreu no dia 30 de dezembro ao cair da janela de um apartamento do Hotel Pestana, em Copacabana.
No dossiê, existiria a informação de que o Fluminense teria sete contas na agência do Banco Rural no Mercado de São Sebastião. Junto com o banco, seriam realizadas manobras financeiras para enganar a Justiça do Trabalho, deixando a conta do clube sempre com saldo negativo. Assim, impediria o cumprimento de penhoras judiciais.
Ainda segundo a reportagem, o esquema era conhecido por David Fischel, presidente do Fluminense na época, e Renato Zoletti, ex-vice de finanças e já morto. Ambos teriam emitidos cheques em nome do clube para o gerente do Banco Rural que cuidava das contas.
O ex-presidente do Fluminense não foi encontrado para falar sobre o caso, que é investigado pelo delegado titular da 13a DP (Copacabana), Luiz Alberto Antunes.
Fonte:Lancenet
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