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Notícias do Fluminense

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Tricolores 'enterram' o Boca Juniors em frente à estátua de General San Martin

Coroa de flores custou cerca de R$ 100 ao idealizador da brincadeira

Thiago Fernandes, do GLOBOESPORTE.COM, no Rio de Janeiro

Thiago Fernandes/GLOBOESPORTE.COM

Torcedores do Flu com a coroa de flores

Os torcedores do Fluminense não se cansam de inventar maneiras para comemorar a vitória do clube sobre o Boca Juniors, na semifinal da Taça Libertadores da América. Nesta quinta-feira, um dia após a vitória do Tricolor, um pequeno grupo de fanáticos pelo clube decidiu “homenagear” de uma forma bem diferente o adversário. Em frente à estátua do General San Martin (herói da independência argentina), na Lagoa Rodrigo de Freitas (RJ), fizeram o "enterro" da equipe de Riquelme & cia.

- Esto, pibe, é uma homenagem dolorida, sentida e triste. Puro tango. É uma homenagem do Fluminense ao “Riquelme desconhecido” – brinca João Luiz Albuquerque, idealizador do “enterro”.

A brincadeira não saiu barata. A coroa de flores que foi depositada aos pés da estátua custou cerca de R$ 100 em uma loja perto do Cemitério São João Batista. Uma pechincha perto das loucuras que João já havia feito com um grupo de amigos no dia anterior.

- Depois do jogo, comprei uma camisa do Boca e queimei. Já fui à Argentina e não tenho nada contra o país. A única coisa que eu não gosto de lá é do futebol. Só espero que algum argentino veja esta matéria amanhã, durante o café da manhã. Se eu souber que o deixei irritado por três segundos, já ganhei o século.

Durante a "homenagem", alguns torcedores do clube se aproximaram para saber o que se passava e acharam graça na iniciativa de João.

Thiago Fernandes/GLOBOESPORTE.COM

Na coroa de flores, os torcedores cravaram a inscrição: "Não chore por mim, Boca Juniors"


Dodô nega atrito com Renato Gaúcho

Atacante diz que aceita ordens, mas que tem direito de discordar do técnico

Caio Barbosa Do GLOBOESPORTE.COM, no Rio de Janeiro

O atacante Dodô reiterou, na tarde desta quinta-feira, nas Laranjeiras, o que havia dito no vestiário do Maracanã após a vitória sobre o Boca Juniors, quando reclamou publicamente por estar na reserva. O jogador ressaltou, porém, que sua insatisfação é normal e que isso não afeta o seu relacionamento com o técnico Renato Gaúcho e com os companheiros.

- Quero deixar claro que não há briga nenhuma com o Renato. Acato e acatarei todas as decisões dele, mas concordar ou discordar é algo que diz respeito a mim, e eu discordo dele. Mas tudo bem, o Renato é o treinador e tem de fazer o que achar melhor. Hoje (quinta), por exemplo, ele falou que os que começaram jogando estavam de folga, e os demais tinham de treinar. E estou aqui, treinando – diz Dodô.

O atacante também minimizou o fato de não ter comemorado os gols do time, dando uma justificativa curiosa:

- Quem joga futebol sabe que quando a gente entra no segundo tempo, às vezes se cansa mais do que quem está desde o início, por causa do ritmo de jogo. Eu estava me recompondo, respirando. E meu negócio nunca foi comemorar de forma exacerbada, subir em alambrado. Gosto de fazer o meu direitinho, cumprimentar quem me passou a bola, nada muito além disso. O que importa para o torcedor é o que o jogador faz em campo, não a comemoração – garante.

Dodô também confirmou que não gostou de ter deixado Washington bater a falta que resultou no primeiro gol, mas depois que a bola entrou, e que o time venceu, tudo passou.

- Queria muito ter batido aquela falta, sim. Havia feito um gol de falta no jogo anterior, sofri aquela falta e achei que fosse fazer o gol. Sou atacante, né? Mas o Washington e o Thiago Neves ficaram brigando, dizendo que eles deveriam cobrar por estarem no clima do jogo. Aí, eu deixei eles brigando sozinhos – brinca.

No fim da entrevista, o atacante, que afirmou ter recebido a garantia por parte de seus advogados de que o resultado do seu julgamento por doping só sairá em meados de julho, possibilitando sua participação na final da Libertadores, garantiu estar feliz no Fluminense.

- Claro que estou (feliz). Fiz grandes jogos, é minha primeira Libertadores, ajudei meu time e estou na final. Não tem como eu estar triste.

Dodô nega atrito com Renato Gaúcho

Atacante diz que aceita ordens, mas que tem direito de discordar do técnico

Caio Barbosa Do GLOBOESPORTE.COM, no Rio de Janeiro

O atacante Dodô reiterou, na tarde desta quinta-feira, nas Laranjeiras, o que havia dito no vestiário do Maracanã após a vitória sobre o Boca Juniors, quando reclamou publicamente por estar na reserva. O jogador ressaltou, porém, que sua insatisfação é normal e que isso não afeta o seu relacionamento com o técnico Renato Gaúcho e com os companheiros.

- Quero deixar claro que não há briga nenhuma com o Renato. Acato e acatarei todas as decisões dele, mas concordar ou discordar é algo que diz respeito a mim, e eu discordo dele. Mas tudo bem, o Renato é o treinador e tem de fazer o que achar melhor. Hoje (quinta), por exemplo, ele falou que os que começaram jogando estavam de folga, e os demais tinham de treinar. E estou aqui, treinando – diz Dodô.

O atacante também minimizou o fato de não ter comemorado os gols do time, dando uma justificativa curiosa:

- Quem joga futebol sabe que quando a gente entra no segundo tempo, às vezes se cansa mais do que quem está desde o início, por causa do ritmo de jogo. Eu estava me recompondo, respirando. E meu negócio nunca foi comemorar de forma exacerbada, subir em alambrado. Gosto de fazer o meu direitinho, cumprimentar quem me passou a bola, nada muito além disso. O que importa para o torcedor é o que o jogador faz em campo, não a comemoração – garante.

Dodô também confirmou que não gostou de ter deixado Washington bater a falta que resultou no primeiro gol, mas depois que a bola entrou, e que o time venceu, tudo passou.

- Queria muito ter batido aquela falta, sim. Havia feito um gol de falta no jogo anterior, sofri aquela falta e achei que fosse fazer o gol. Sou atacante, né? Mas o Washington e o Thiago Neves ficaram brigando, dizendo que eles deveriam cobrar por estarem no clima do jogo. Aí, eu deixei eles brigando sozinhos – brinca.

No fim da entrevista, o atacante, que afirmou ter recebido a garantia por parte de seus advogados de que o resultado do seu julgamento por doping só sairá em meados de julho, possibilitando sua participação na final da Libertadores, garantiu estar feliz no Fluminense.

- Claro que estou (feliz). Fiz grandes jogos, é minha primeira Libertadores, ajudei meu time e estou na final. Não tem como eu estar triste.


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