GLOBOESPORTE.COM mostra ação de cambista na venda de ingressos da final
Com facilidade, equipe de reportagem adquire bilhete para a decisão
Um telefonema. Foi o suficiente para a equipe de reportagem do GLOBOESPORTE.COM conseguir comprar ingresso para o segundo jogo da final da Taça Libertadores. No último sábado, dia de abertura das bilheterias, a carga de 69 mil (espalhada em cinco postos) se esgotou em apenas quatro horas. Muitos torcedores do Fluminense ficaram sem entradas, mas a venda segue a todo vapor nas mãos de cambistas.
Nesta semana, o GLOBOESPORTE.COM entrou em contato com um vendedor, marcou o encontro e comprou ingresso para o jogo sem qualquer dificuldade. Por R$ 200, foi garantido um lugar na arquibancada branca do Maracanã. Durante a conversa com a reportagem, o cambista explica que a confusão nas bilheterias dos pontos de venda facilitou a compra de ingressos. Mesmo com o interesse em conseguir um número maior de bilhetes, ele garante que é possível e abre a negociação (assista ao vídeo acima).
Ingresso que custou R$ 50 na bilheteria fica quatro vezes mais caro na mão de cambistas
MP instaura inquérito para apurar os problemas
O Fluminense pode ter prejuízos com a confusão na venda de ingressos. Segundo o promotor Rodrigo Terra, o Ministério Público abriu um inquérito para averiguar as irregularidades que foram praticadas contra os torcedores e aguarda uma explicação do clube.
Tricolor promete investigar empresa responsável pelos ingressos
Nessa segunda-feira, o GLOBOESPORTE.COM apurou com cambistas que eles conseguem ingressos diretamente com a empresa que fabrica os bilhetes para uma agência de turismo no Rio de Janeiro e também da cota direcionada pelo clube para torcidas organizadas. O presidente Roberto Horcades prometeu investigar o ocorrido com a BWA, responsável pela fabricação e distribuição dos ingressos.
Empresa se diz à disposição do Flu
Bruno Balsimelli, dono da BWA, afirmou que 80% dos ingressos precisam ser vendidos na bilheteria, mas o restante pode ser negociado de outras três formas: internet, call center (através de agências de viagens) ou sócio-torcedor. No caso da final da Libertadores, a empresa negociou com apenas uma agência, que, por contrato, pode vender pacotes para o interior do Rio e outros estados.
Agência não cumpre o acordo e vende para moradores do Rio
O GLOBOESPORTE. COM foi ao local e registrou que é possível comprar bilhetes para a partida. Na agência, localizada em Copacabana, Zona Sul do Rio, a venda unitária ocorre sem qualquer problema. Por R$ 120, o torcedor, mesmo que more no Rio de Janeiro, garante o lugar em uma cadeira azul do Maracanã. Se preferir arquibancada amarela ou verde, terá de desembolsar R$ 160. Para a branca, o valor pode chegar a R$ 250 (assista ao vídeo ao lado).
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