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Fluminense: Renato testa suas estrelas contra o Tupy

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Milionários tricolores pegam hoje à tarde o modesto time da Série B do Espírito Santo .

De um lado estará a milionária constelação tricolor, bancada pela Unimed, que paga salários altíssimos a suas estrelas, com folha salarial mensal se aproximando de R$ 1,5 milhão. Do outro estará a modestíssima equipe capixaba, que custa a merreca mensal de R$ 10 mil, pagando a todos jogadores e comissão técnica, que ainda não tem um treinador. Hoje, quem dirigirá o time da casa será o próprio presidente do clube, Rogério Pedrini. Se não tem dinheiro nem técnico, o Tupy tem a glória de um dia ter tido sua camisa verde e amarela usada por Túlio Maravilha.
Em 2003, o Tupy revolucionou o futebol do Espírito Santo ao contratar o atacante Túlio, que disputou sete jogos e marcou sete gols. Mas a história do glorioso clube de Vila Velha não comove o técnico Renato Gaúcho, que proibiu a entrada do público no jogo-treino. Novamente, ele vai escalar o time com três atacantes. A formação com Dodô, Leandro Amaral e Washington funcionou no coletivo de ontem: os titulares venceram por 1 a 0, gol de Washington.
“Bom ou ruim, só vou cobrar dos meus jogadores quando o Campeonato Estadual começar. Por enquanto, estamos em fase de conhecimento. Treino foi feito para os erros aparecerem e serem corrigidos. Quando a bola rolar pra valer, todos serão cobrados. Até mesmo eu”, disse.
Renato já definiu que o ‘Trio de Ouro’ começará jogando na estréia do Fluminense no Estadual, dia 19, contra o Cardoso Moreira, no Maracanã: “Em determinadas partidas, os três jogarão juntos; em outras, não. Mas tudo dependerá do que eles produzirem. Eles que me provem que têm condições de permanecer no time até mesmo contra as grandes equipes”.
Questionado se o Campeonato não perderia a graça pelo fato de os pequenos não poderem jogar em casa e, assim, tentarem equilibrar os jogos contra os grandes, Renato radicalizou. “Nunca se preocuparam em se modernizar. Muitos vestiários nem têm água. E, quando existe, é fria. Isso sem contar com recintos minúsculos, arquibancadas caindo aos pedaços e nenhuma segurança”, criticou, esquecendo-se de que seu clube também não tem um estádio em condições de receber uma partida — a exemplo do Flamengo, outro grande clube.
Ao ser lembrado de que o Volta Redonda possui estádio com todo o conforto e ainda assim ficou fora do bolo, Renato argumentou: “Se os outros não podem, ele também tinha de ser barrado do baile”.
A especialidade capixabaNascido e criado na cidade de Castelo, interior do Espírito Santo, Cícero enche a boca d’água só de lembrar da moqueca capixaba que a mãe, Dona Nilza, prepara todas as vezes que o filho vai visitá-la. “É bom demais. Minha mãe é uma cozinheira de mão cheia e capricha no meu prato predileto, para me agradar”, comenta o meia.
Brigando por um lugar no time tricolor, Cícero comenta que pratos com frutos do mar são uma especialidade da culinária capixaba. “Nosso litoral é muito rico e proporciona pescarias fartas. Fui criado com peixes e frutos do mar e não dispenso um camarão, um peixinho frito. É bom demais”, vibra.
Cícero só não gosta de pescar. “Não tenho paciência de ficar horas com a vara dentro d’água, esperando a boa vontade do peixe”.
Fonte:O dia

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