No Maracanã, Flu em ascensão encara Vasco em queda
Tricolor joga desfalcado dos Thiagos e aposta em Washington. Time da Colina muda seis peças e busca reabilitação
O clássico desta quarta-feira, às 21h30m, no Maracanã, válido pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, está cheio de jejuns e peculiaridades. Vasco e Fluminense se enfrentam vivendo momentos diferentes na tabela de classificação. Enquanto o Tricolor está em ascensão disposto a sair da zona de rebaixamento, o time da Colina está em queda prestes a ficar ameaçado de degola. Além disso, a equipe de São Januário não venceu nenhum clássico em 2008. O grupo das Laranjeiras, por sua vez, ainda não perdeu para o rival nesta temporada. Um jogão cheio de atrativos e que ainda conta com o reencontro de Leandro Amaral com o seu ex-clube.O Vasco ocupa a 12ª colocação na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, com 15 pontos. O Fluminense está na 18ª, na zona de rebaixamento, com 12. Acompanhe a partida ao vivo pelo Premiere e em Tempo Real pelo GLOBOESPORTE.COM.
Seis mudanças podem atrapalhar o Vasco
Negociado, Pablo nem enfrenta o Flu Do lado do Vasco, que não vence há três jogos, o técnico Antônio Lopes fez seis alterações em relação ao time que enfrentou o Atlético-PR, no último domingo, na Arena da Baixada. Saem Jean, Luizão, Pablo, negociado com o Zaragoza, Mateus, Jonílson, com uma entorse no tornozelo esquerdo, e Abubakar. Mantidos entre os titulares, apenas o goleiro Tiago, os zagueiros Rodrigo Antônio e Eduardo Luiz, o lateral-direito Wagner Dinz e o atacante Leandro Amaral.
Por outro lado, Lopes vai contar com a volta de Edmundo, que foi poupado do confronto em Curitiba. O jogador retorna à equipe com a missão de ajudar Leandro Amaral a marcar os gols cruzmaltinos.
- A volta do Edmundo é excelente para o time. Ele é um jogador extraordinário pela qualidade que ele tem. A volta dele, todos sabem, é importante para o time. Ele tem uma competência muito grande - afirma o treinador.
Outro dado curioso sobre o confronto vai ser o duelo de Leandro Amaral contra o Fluminense. No início do ano, o jogador defendeu o Tricolor das Laranjeiras após uma briga judicial com o Vasco. Quatro meses depois, após perder na Justiça, o atual camisa 11 da Colina retornou a São Januário.
- Sempre fui tratado com muito respeito no Fluminense, mas estou feliz no Vasco. Sou profissional e vou comemorar um gol, caso eu marque no clássico. O Vasco está precisa de uma vitória - afirma Leandro Amaral.
De cara nova, Tricolor quer manter boa fase pós-Libertadores
Sem Thiago Neves, Conca é o principal armador do Flu A partida contra o Vasco marca uma nova fase no Fluminense: a reformulação da equipe. Já sem Gabriel e Cícero, negociados com o futebol europeu, desde as últimas rodadas, o Tricolor entra em campo também com as ausências de Thiago Neves e Thiago Silva, que estão com a seleção olímpica, e Renato Gaúcho não esconde que não será fácil manter o nível apresentado ao longo da temporada.
- Isso atrapalha, sim. Gosto de jogar pra frente, com o time ofensivo e com jogadores que criem bastante no meio de campo. A prova é que sempre joguei com Conca e Thiago Neves. Quando não tenho um deles, a qualidade cai bastante. Mas...vou fazer o quê? Tenho que ficar quebrando minha cabeça.
Na zaga, o treinador confirma que Roger é o novo titular. Mas quando o assunto é o substituto de Thiago Neves, ele prefere respostas curtas, como a que deu quando foi perguntado se Tartá, por ser mais ofensivo, não seria a melhor opção, em vez da provável entrada do volante Maurício.
- Não sei. Poder ser.
Renato admite que o time já se recuperou da perda da decisão da Libertadores e terá, em contra-partida, um rival em decadência. Mas mesmo assim alerta para as situações imponderáveis, comuns em confrontos regionais.
- Em clássico tudo pode acontecer. O Fluminense dos últimos 12 pontos ganhou nove, o Vasco, se não me engano, ganhou três. Mas tudo pode acontecer e pelas posições na tabela as duas equipes precisam muito do resultado. O Fluminense sempre joga para vencer. A forma como o Vasco vai jogar eu não sei - diz Renato Gaúcho.
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