Thiago Silva lamenta desconvocação para amistoso da seleção brasileira olímpica
Zagueiro do Fluminense não quer perder espaço para ir a Pequim
Thiago Silva (à dir.) está com a seleção brasileira para o jogo contra a Argentina, no Mineirão
O zagueiro do Fluminense Thiago Silva não esconde que ficou chateado com a desconvocação para o amistoso da seleção brasileira olímpica contra a seleção carioca. A partida será realizada no próximo domingo, às 11h, em Volta Redonda, e serve de preparação para Pequim 2008.
- Sempre falei que queria jogar na seleção de qualquer maneira. Queria estar lá como roupeiro, massagista, não importa. Acatei a liberação porque sei que é um jogo muito importante para o Fluminense e é uma final inétida. Quero sempre estar aqui e deixei isso bem claro, mas resolveram me desconvocar e procuro entender. É um momento muito importante para o clube - diz.
A CBF atendeu a uma pedido da diretoria tricolor, que solicitou a liberação do zagueiro e do meia Thiago Neves. Os dois foram desconvocados porque o time carioca vai se preparar para a final da Taça Libertadores contra a LDU. O primeiro jogo será no dia 25, em Quito, no Equador. O segundo em 2 de julho, no Maracanã.
A mágoa de Thiago Silva tem um motivo. Dos jogadores convocados para o amistoso, apenas ele e o atacante Robinho estão acima do limite de 23 anos. As chances do jogador do Fluminense cresceram por causa da dificuldade de liberação dos zagueiros Lúcio e Juan por parte dos clubes europeus.
A equipe brasileira estréia na China contra a Bélgica, dia 7 de agosto. O Brasil está no Grupo C, que ainda tem China e Nova Zelândia.
FH calça as sandálias da humildade
Goleiro diz que não quer ser herói na decisão
Fernando Henrique não faz questão de ser herói
O goleiro Fernando Henrique foi o destaque do Fluminense em pelo menos duas partidas importantíssimas na campanha da Libertadores: na estréia, no empate contra a LDU, em Quito, e contra o Boca Juniors, no empate em 2 a 2, em Buenos Aires. Nos dois jogos, foi eleito por toda a crítica o melhor em campo, e ganhou apelidos incomuns na carreira, como Muralha, Paredão e outros sinôminos normalmente aplicados para goleiros que fecham o gol. Mas Fernando Henrique jura que não faz questão de sair de campo mais uma vez como herói do time. Humilde, o ele prefere que os louros sejam dos jogadores de linha.
- Claro que é legal, que eu fiquei feliz, mas não faço questão nenhuma de ser muralha, muro, nada disso. Quero só poder ajudar meus companheiros a conquistar uma vitória. Aquele jogo em Quito foi, sim, importante para mim, pois era uma estréia e vínhamos de uma derrota para o Botafogo. Mas o time todo teve atitude, não apenas eu – diz um tranqüilo Fernando Henrique.
O camisa 1 tricolor também não vê problemas em apontarem a LDU como favorita para a decisão, nem em ouvir que o adversário mal conhece o Fluminense. Fernando Henrique até prefere assim.
- O Boca também não nos conhecia, o São Paulo diziam que era o Boca do Brasil, e nós conseguimos passar pelos dois. Se querem deixar a LDU como favorita, não tem problema nenhum.
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