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Notícias do Fluminense

terça-feira, 17 de junho de 2008

Thiago Silva lamenta desconvocação para amistoso da seleção brasileira olímpica

Zagueiro do Fluminense não quer perder espaço para ir a Pequim

Thiago Lavinas Enviado especial do GLOBOESPORTE.COM, em Belo Horizonte

Thiago Silva (à dir.) está com a seleção brasileira para o jogo contra a Argentina, no Mineirão

O zagueiro do Fluminense Thiago Silva não esconde que ficou chateado com a desconvocação para o amistoso da seleção brasileira olímpica contra a seleção carioca. A partida será realizada no próximo domingo, às 11h, em Volta Redonda, e serve de preparação para Pequim 2008.

- Sempre falei que queria jogar na seleção de qualquer maneira. Queria estar lá como roupeiro, massagista, não importa. Acatei a liberação porque sei que é um jogo muito importante para o Fluminense e é uma final inétida. Quero sempre estar aqui e deixei isso bem claro, mas resolveram me desconvocar e procuro entender. É um momento muito importante para o clube - diz.

A CBF atendeu a uma pedido da diretoria tricolor, que solicitou a liberação do zagueiro e do meia Thiago Neves. Os dois foram desconvocados porque o time carioca vai se preparar para a final da Taça Libertadores contra a LDU. O primeiro jogo será no dia 25, em Quito, no Equador. O segundo em 2 de julho, no Maracanã.

A mágoa de Thiago Silva tem um motivo. Dos jogadores convocados para o amistoso, apenas ele e o atacante Robinho estão acima do limite de 23 anos. As chances do jogador do Fluminense cresceram por causa da dificuldade de liberação dos zagueiros Lúcio e Juan por parte dos clubes europeus.

A equipe brasileira estréia na China contra a Bélgica, dia 7 de agosto. O Brasil está no Grupo C, que ainda tem China e Nova Zelândia.

FH calça as sandálias da humildade

Goleiro diz que não quer ser herói na decisão

Caio Barbosa Do GLOBOESPORTE.COM, no Rio de Janeiro

Fernando Henrique não faz questão de ser herói

O goleiro Fernando Henrique foi o destaque do Fluminense em pelo menos duas partidas importantíssimas na campanha da Libertadores: na estréia, no empate contra a LDU, em Quito, e contra o Boca Juniors, no empate em 2 a 2, em Buenos Aires. Nos dois jogos, foi eleito por toda a crítica o melhor em campo, e ganhou apelidos incomuns na carreira, como Muralha, Paredão e outros sinôminos normalmente aplicados para goleiros que fecham o gol. Mas Fernando Henrique jura que não faz questão de sair de campo mais uma vez como herói do time. Humilde, o ele prefere que os louros sejam dos jogadores de linha.

- Claro que é legal, que eu fiquei feliz, mas não faço questão nenhuma de ser muralha, muro, nada disso. Quero só poder ajudar meus companheiros a conquistar uma vitória. Aquele jogo em Quito foi, sim, importante para mim, pois era uma estréia e vínhamos de uma derrota para o Botafogo. Mas o time todo teve atitude, não apenas eu – diz um tranqüilo Fernando Henrique.

O camisa 1 tricolor também não vê problemas em apontarem a LDU como favorita para a decisão, nem em ouvir que o adversário mal conhece o Fluminense. Fernando Henrique até prefere assim.

- O Boca também não nos conhecia, o São Paulo diziam que era o Boca do Brasil, e nós conseguimos passar pelos dois. Se querem deixar a LDU como favorita, não tem problema nenhum.

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