Restam 12 mil ingressos para jogo decisivo entre Fluminense x Boca Juniors
Torcida tricolor esgota cadeiras azuis e arquibancadas verde e amarela em apenas seis horas de vendas
Nesta quinta, as filas foram maiores na sede do clube, nas Laranjeiras
O empate em 2 a 2 com o Boca Juniors, na Argentina, quarta-feira, deixou a torcida tricolor mais do que entusiasmada para a partida de volta da semifinal da Libertadores, na próxima quarta, às 21h50m, no Maracanã. Em pouco mais de cinco horas, os tricolores já esgotaram todos os ingressos de arquibancada verde e amarela e cadeira azul para a partida. Faltam 12 mil bilhetes.
As vendas, que aconteceram entre às 11h e 17h desta quinta-feira, continuam nesta sexta-feira e restam apenas lugares na arquibancada branca e nas cadeiras azuis. Inicialmente 70 mil ingressos foram colocados à venda, mas esta carga pode aumentar.
Os ingressos estão sendo vendidos na sede do clube, nas Laranjeiras, onde se concentrou o maior número de torcedores nesta quinta, além da bilheteria 8 do Maracanã. A Terra Encantada e a Gávea não estarão mais disponíveis, em virtude do início das vendas para o Fla-Flu e da não abertura do parque temático.
| Cadeira especial | R$ 150 (R$ 75 a meia) |
| Arquibancada branca | R$ 50 (R$ 25 a meia) |
Marra argentina revolta a zaga do Flu
Thiago Silva e Luiz Alberto falam grosso e pedem respeito ao Tricolor
Luiz Alberto sorri ao lado de torcedor no desembarque do Flu no Rio de Janeiro
Os jogadores do Fluminense, que arrancaram um empate heróico em Buenos Aires diante de um favoritíssimo Boca Juniors, não se contiveram na viagem de retorno ao Brasil. Revoltados com a arrogância argentina, os zagueiros Thiago Silva e Luiz Alberto, que tiveram atuação destacada no jogo da noite de quarta-feira, exigiram mais respeito ao Fluminense.
- Os caras são bons? São. O Riquelme joga bem? Joga. Mas eles têm de parar com esse negócio de dizer que vão pegar o Fluminense e ganhar duas vezes. Não é assim, não. Ninguém lá é mais homem do que a gente aqui. Estão falando muito, falando demais, faltando com o respeito com um time que tem jogadores da seleção brasileira - desabafou Thiago Silva.
O zagueiro tricolor, que marcou o primeiro gol do time, num momento importantíssimo da partida, diz que o menosprezo dos adversários servirá de combustível para o grupo.
- Toda vez que falam que o Fluminense pipoca, a gente cresce. Deixem eles falarem, pois isso nos motiva ainda mais. Tenho orgulho de vestir essa camisa. Vejam que agora, na nossa chegada, vários tricolores vieram no parabenizar e abraçar, mas sem euforia, pois a batalha não acabou. Nós respeitamos o Boca, mas exigimos o mesmo - completou.
O capitão do time e companheiro de zaga de Thiago, Luiz Alberto, fez questão de acrescentar algumas palavras ao desabafo do amigo.
- Aqui não tem farra, nem comemoração. Só vai ter no dia que levantarmos a taça. Temos de manter os pés no chão, e pressioná-los aqui como eles nos pressionaram lá. Não temos vantagem nenhuma. Não existe vantagem contra um time como o Boca Juniors. Respeitamos muito o time deles. Mas eles têm de ver que, da mesma forma, também não existe vantagem quando se joga contra o Fluminense. Eles têm confiança no taco deles, nós temos no nosso. O jogo será decidido no campo - avisa.
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