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Leandro Amaral veste a camisa do Fluminense

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Atacante é mais um reforço para a posição no Tricolor

Depois das apresentações dos atacantes Washington e Dodô, o Fluminense apresentou nesta quinta-feira, no Salão Nobre das Laranjeiras, o atacante Leandro Amaral. Destaque do Vasco neste ano, ele assinou contrato por dois anos com o clube e recebeu das mãos do presidente Roberto Horcades a camisa número 7, contrariando os torcedores que esperavam o número 19, que figurou em suas camisas tanto no Vasco, quanto na Fiorentina, da Itália.
E o presidente do Fluminense contou que o número 7 foi uma escolha do próprio atacante.
- Leandro é uma pessoa que dispensa apresentações. É uma excelente contratação e estou lhe passando esta camisa que ele mesmo escolheu o número - afirmou o presidente tricolor.
Feliz, o atacante não escondeu a mágoa do Vasco e evitou falar o nome de seu ex-clube ao explicar o porquê de escolher a camisa 7.
- Sempre joguei com a 7 na Portuguesa. É um número que me dá sorte. Não sei por que não o usei na outra equipe (Vasco) esse número, mas na Fiorentina não deu porque quando cheguei já havia um jogador inscrito com esse número - disse o atacante, que não se lembrou que o jogador que vestia a camisa 7 era o volante italiano Di Livio.
Tal declaração do atacante inflamou ainda mais os cerca de 200 torcedores que estiveram presentes ao Salão Nobre das Laranjeiras. A provocação ao presidente interino do Vasco, Eurico Miranda, foi inevitável. "Chora, Eurico imundo o sonho acabou. Leandro agora é tricolor" era o grito dos animados torcedores.
E Leandro não deixou passar em branco a manifestação de carinhos dos torcedores tricolores.
- Espero retribuir com muitos gols dentro de campo. De quebra, espero ajudar o Fluminense na conquista de títulos - completou o atacante.

Confira na íntegra a entrevista coletiva de Leandro Amaral:

Você era desejo antigo do Renato Gaúcho, que costuma dizer que você é o melhor atacante do Brasil. O que representa vestir a camisa do Fluminense?
Fiquei muito orgulhoso de estar recebendo elgoios. É um orgulho grande vestir esta camisa de grandes jogadores que fizeram história no futebol. Um deles esta sentado ao meu lado, que é o Branco e todos aqui sabem o que ele fez. Estou muito orgulhoso de estar no Fluminense, um time acostumado a vencer e conquistar titulos. Agora, vou fazer de tudo em 2008 para que o Fluminense consiga conquistar os títulos de todos campeonatos que vamos disputar. A Copa Libertadores é diferente, um campeonato que todos almejam vencer e uma equipe como a que o Fluminense vem montando, com a tradição que tem, entra pra vencer.
Você acha que essa briga judicial pode atrapalhar o seu desempenho?
Meu rendimento será o mesmo, mas de hoje em diante eu pertenço ao Fluminense e vou cumprir, daqui para frente, com todas minhas obrigações. Vou me apresentar no dia 3 de janeiro com todo elenco, fazer a pré-temporada e espero fazer minha estreia dia 19 (contra o Cardoso Moreira pelo Campeonato Carioca) e fazer um grande campeonato.
Como será a convivência entre grandes estrelas como você, Washington, Thiago Silva, Dodô?
A convivência será normal. Na verdade, fico feliz de poder fazer parte de um elenco tão forte como é o do Fluminense atualmente. Cheguei para somar, ajudar e independentemente de quem vai jogar, todos nós teremos foco e consciência de fazer o melhor para ajudar o Fluminense a conquistar os títulos que os torcedores esperam.
Renato disse que você será titular absoluto. Como você lida com isso?
Eu fico feliz com confiança do Renato. Ele foi um dos treinadores mais importantes na minha vida. Estava atravessando um momento de dificuldade, mas ele me apoiou, me deu uma confianca grande e só tenho a agradecer pelo carinho. Com certeza, um dos motivos para eu ter escolhido o Fluminense foi o carinho dele e do Alexandre Mendes (assessor do treinador). Enfim, estou muito contente em fazer parte do grupo do Fluminense.
Você já falou com Renato depois que assinou com o Fluminense?
Sim. Ele está feliz e eu também estou. É um motivo de orgulho de estar trabalhando novamente com ele que, como treinador e jogador, sempre foi vitorioso. Ele é uma pessoa que passa uma confiança grande e tem um astral muito grande. Por sua vivência no futebol, ele sabe lidar com os jogadores e eu estou feliz por trabalhar com ele novamente.
Como você vai lidar com a responsabilidade de conquistar título por um time cheio de estrelas?
A responsabilidade é grande, independente da situação que tivermos. Estou em um time grande que tem muita tradição. Independente de quem jogar, a pressão é imensa. O Fluminense tem torcida em todo Brasil e, também, fora do país e quando você veste uma camisa de um time que tem a torcida imensa dessa maneira, você tem que se preparar ao máximo.
A Copa Libertadores influênciou em sua escolha pelo Fluminense?
Claro que disputar a Copa Libertadores é algo importante, mas não só para o clube, mas também para o atleta. Independentemente de estar na Libertadfores ou não, a maneira que diretoria e o Renato me trataram foi fundamental para que eu escolhesse o Fluminense. Sei que fiz a escolha correta e serei feliz aqui.
Já imaginou sua estréia pelo Fluminense?
Estou muito ansioso para começar a treinar e conhecer os novos companheiros. Dia 3 de janeiro já está chegando e a ansiedade é muito grande. Quando chegar, temos que procurar se preparar da melhor maneira possível para colher os frutos ao longo do ano.
Você já se imaginou fazendo parte do trio de ouro?
É um ataque muito forte e de muita qualidade também. São jogadores que sabem fazer gols, muito inteligentes. Quem sai ganhando é o Fluminense e seus torcedores. Tanto eu, quanto meus companheiros, vamos fazer de tudo para fazer o Fluminense ser vencedor.
Você ainda sonha com a Seleção Brasileira?
Claro que isso passa pela cabeça, já que sempre trabalho em busca do objetivo maior que é a Seleção Brasileira. Eu já tive a oportunidade de estar lá e sei como é bom e como isso valoriza um jogador. Mas deixo as coisas acontecerem naturalmente. Minha cabeça está focada no Fluminense, em fazer um grande campeonato e fazer muitos gols. Se as coisas forem bem dentro de campo, isso é conseqüência.
Sua esposa foi determinante na escolha pelo Fluminense?
Não só ela como meus filhos também. Todos eles amam muito o Rio. Esta cidade me acolheu de maneira fora do normal. As pessoas na rua, o carinho. Tenho varios motivos para estar aqui no Fluminense, e esse motivo é mais um deles. A beleza da cidade, das pessoas e, também, o tratamento que eu recebo aqui.
O presidente Roberto Horcades contou que você escolheu a camisa 7. Por que não a número 19, como na época da Fiorentina e do Vasco?
Meu começo na Portuguesa, o tempo que eu fiquei lá, uns 13 ou 14 anos, sempre joguei com o número 7. Quando cheguei na Fiorentina não deu pois já tinha outro jogador inscrito com esse número, mas o numero 7 sempre me deu muita sorte. Não sei porque não o usei na outra equipe (nesse momento os torcedores aplaudem de pé o atacante) e, independente da numeracao, dos números 7, 20 ou a 30, o peso da responsabilidade é a mesma. Espero retribuir esse carinho dos torcedores com muitos gols dentro de campo.
O que você pode comentar sobre a multa que o Vasco exige e da liminar obtida nesta quarta-feira?
Não existe multa nenhuma. Sobre a liminar quem fala é meu advogado (Haroldo Panhoca). Hoje eu pertenço ao Fluminense e daqui para a frente será assim. Vou seguir a programação que a diretoria do Fluminense me passar.
Fonte:Lancenet

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